Paulo Jorge Pinto Santos Oliveira, nasceu a 9 de Fevereiro de 1982, em Lisboa. Natural da Freguesia de São Jorge de Arroios, desde novo que o gosto pela escrita começou a fluir.
Ex- Aluno do Frei Luis de Sousa e da Emidio Navarro onde estudou no curso de Humanidades.
Mais recentemente, e incentivado por amigos, familiares e até artistas da música nacional, decidiu avançar com a publicação de uma obra literária, na categoria de escrita criativa, a poesia.
Horizontes Poéticos é a primeira obra deste autor Almadense que descreve o que é e o que pretende ser no futuro. Fala de amores, desamores, mas principalmente da vida.
Teve participações na Coletânea Livro Aberto da Radio Voz de Alenquer, na Coletânea Amantes da Poesia da Radio Popular FM e mais recentemente na Antologia Entre o Sono e o Sonho Vol. VIII da Chiado Editora, na Colectânea Palavras de Cristal V Volume da Modocromia Editora, Lda, Poemário 2018 da Pastelaria Studios e Coletânea Livro Aberto 2018 da Rádio Voz de Alenquer, Coletânea Noites de Poesia da Rádio Marinhais, Antologia Entre o Sono e o Sonho Vol. IX da Chiado Editora entre outras.
A 8 de Setembro de 2018 lançou a mais recente obra “ No Silêncio da Poesia “ . Os amores e a poesia cultivam-se no silêncio.
A leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala e a alma responde!
Olá Paulo, é um gosto poder conhecer-te melhor e
apresentar-te aos seguidores deste espaço, para começar: Como que é que te
iniciaste na escrita? Olá a todos. Em
primeiro lugar muito obrigado pela oportunidade que me deram de me poder
apresentar a todos os leitores e seguidores deste espaço. Iniciei-me na escrita
mais ou menos há 10 anos. No entanto, nunca tive coragem para avançar com a
publicação de um livro. Escrevia e partilhava nas redes sociais até que
artistas da música nacional Portuguesa me incentivaram a avançar.
Qual o sentimento que te domina quando escreves? Quando escrevo são
vários os sentimentos que me dominam. Existe amor, existe paixão.
O que é que a escrita mudou em ti, enquanto pessoa? Enquanto pessoa
continuo a ser o mesmo apesar de todo o sucesso e fama que estou a ter neste
momento. No geral aproximou-me de pessoas com quem nunca pensei privar: TV,
Teatro, Cinema e escritores conceituados.
E enquanto escritor, o que tens aprendido?
Todos os dias é uma
aprendizagem, mas sim aprendo todos os dias quando escrevo e quando me junto em
eventos ligados à escrita. Tem sido uma experiência muito prestigiante e
enriquecedora.
Tens algum ritual de escrita?
Ritual de escrita? Não se pode chamar ritual. Eu vejo momentos, pessoas, edifícios e escrevo.
Lançam-me um desafio para escrever sobre um determinado tema e cá estou eu.
Neste momento escrevo uma peça de teatro a pedido de um ator conceituado
Português, João de Carvalho.
Como definirias esta arte na tua vida? Em poucas palavras:
uma forma de estar na vida, uma bênção que Deus me deu.
A escrita é para ti, uma necessidade ou um passatempo? A escrita para mim é uma
necessidade. Refugio-me muito na escrita. Prefiro colocar em papel a desabafar
com as pessoas. Faz parte do meu ego e do meu ser.
O teu primeiro livro publicado chama-se “Horizontes
Poéticos”. Podes falar-nos um pouco dele? Horizontes Poéticos
foi a primeira obra publicada, o primeiro bebé e o salto para a fama e para o
sucesso literário. Horizontes Poéticos era um livro que falava sobre o amor,
sobre paixões, desamores, amizades e não só. Foi uma obra que chegou a uma
segunda edição e que as pessoas continuam à procura para adquirir.
Como surgiram as ideias para compor este livro? As ideias são
momentos bonitos que nos vêm à cabeça. Apenas momentos !
Juntei 4 ou 5 ideias em papel, temas que os leitores gostassem de ler e assim o
fiz.
Assim nasceu Horizontes Poéticos ! O olhar o horizonte que faz parte da meu ser
e da minha paz de espírito. Parar no Cristo Rei ou praia e olhar o mar ou o
rio, acalmam-me e inspiram-me.
Publicaste, recentemente, “No Silêncio da Poesia”, o que
te motivou para este trabalho? Precisava de um novo
desafio. Horizontes Poéticos já estava muito lido e pensei: Depois de olharmos
o Horizonte porque não um Silêncio que é bastante sonoro. A escolha do nome é
que faz o sucesso, é que vende. A motivação foram os leitores, os fãs e os
amigos.
Quais os trabalhos que já realizaste no âmbito da
escrita, para além deste livro? Já realizei vários
trabalhos: Horizontes Poéticos, No Silêncio da Poesia, entrei em mais de 20
Antologias e Colectâneas de Poesia Portuguesa Contemporânea. Mais recentemente
escrevo guiões para teatro e letras de canções para artistas da música
nacional.
Apesar de Portugal ser um país de poetas, ainda há algum
preconceito com os escritores de poesia, sentes esse preconceito na pele? Já senti mais e acredita que o preconceito é o resultado da ignorância das pessoas que se
prendem às suas ideias pré-concebidas, desprezando outros pontos de vista. Na
maioria dos casos, as atitudes preconceituosas podem ser manifestadas com raiva
e hostilidade, mas sinceramente estas duas últimas nunca as senti na pele.
Apenas inveja !
Se tivesses de escrever noutro género literário, a qual
desafio te proporias? Antes do desafio que
me foi lançado para escrever para Teatro, estava a começar a escrever um
Romance. Sempre gostei de histórias apaixonantes que prendam as pessoas à
leitura.
A tua escrita é ficcional ou tem conotação pessoal? Um pouco das duas !
Gostas de ler? Consideras importante ler para se escrever
bem? O gosto pela leitura
fui ganhando com o passar do tempo. Nos tempos da escola odiava, agora não,
tudo é diferente. Mas sim acho que é muito importante ler-se e instruir-se para
se escrever bem e sem erros.
Como encaras o processo de edição em Portugal? Encaro de forma
positiva. No primeiro livro fiquei um pouco apreensivo com os valores pedidos
mas depois de falar com um e com outro, cheguei à conclusão que era normal. O
segundo já foi chapa 5.
Além da escrita, que outras paixões, nutres que te
completam enquanto pessoa? Para além da escrita
tenho uma ligação muito forte ao Sporting Clube de Portugal.
Não apenas pelo clube
em si que amo, mas também através do meu avô que foi Vice-Presidente na Era
João Rocha. Para além destes dois amores, há outros dois que me completam como
escritor e como pessoa, os meus filhos.
Quais os temas que gostas de abordar quando escreves? Gosto muito de
escrever sobre amor, amizade e cumplicidade.
Se só pudesses ler apenas um único livro para o resto da
tua vida, qual seria o “privilegiado”? Rumo ao farol de
Virginia Woolf
Imagina a tua vida sem a escrita, como seria? Aborrecida, uma
autêntico tédio! Não me imagino sem o papel e a caneta na mão.
Apenas numa palavra, descreve-te: Humilde
Tudo acontece no silêncio, como se fosse uma bela sinfonia.
É por causa do silêncio que tudo existe: do silêncio surge a música e a arte nasce com ele.
A inspiração, a poesia e a bela música, surgem no silêncio. Todos nós a escutamos baixinho e ela vai para além de nós, para além da nossa alma.
Onde cessa a fala começa a música.
E foi nesses pontos que nasceu “ No Silêncio da Poesia “.
No silêncio as mais belas palavras são escritas e soletradas na mais bela canção, como é o tema “ Despedida”, canção da minha autoria e orquestração do Mestre Dino Balula.
Como dizia o Poeta e Filósofo Fernando Pessoa “ Deus quer, o homem sonha e a obra nasce” .
E assim nasceu a segunda obra literária poética.
É do silêncio, das pequenas coisas, dos pequenos momentos que nasce a inspiração.
Como é bom poder olhar o mar, sentir aquela paz de espirito e poder escrever.
Sobe o pano, acendem as luzes e acção !
Nasceu esta obra onde sou o protagonista deste espectaculo e onde sou o actor principal deste grande teatro que chamo de vida !
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