Inspirada nas aventuras do inspector Jorge Mendes e do filho Tiago, sempre acompanhados pelo pastor-alemão, Max, que coopera com a polícia judiciária, surgiu a ideia de reunir essas mesmas aventuras em livros, de modo a estimular a leitura entre o público mais jovem. O grupo Leya e a TVI juntaram-se e eis o resultado: uma coleção divertida, descontraída e repleta de ação que tem como protagonista um dos cães mais amados da televisão portuguesa.
Neste segundo livro, acompanhamos o inspetor Jorge Mendes, o filho Tiago e o Max na investigação de um roubo. Um colar de pérolas, aparentemente valioso, que pertencia à exposição da renomada artista Simoneta Simonelli, é roubado, no entanto, para azar dos ladrões, este colar é uma réplica, uma vez que para salvaguardar a peça verdadeira, Simoneta decidira mantê-la fechada num cofre aquando da exposição.
Os ladrões César, Simão e Irina desiludidos com o plano arquitetado que se revelara um fiasco, não têm mãos a medir e assim que tomam conhecimento da festa que a princesa Jane se encontra a dar na Quinta da Madressilva em Sintra, infiltram-se na mesma com o intuito de roubar o que conseguirem, mas Jane, impulsiva, rebelde e talvez um pouco aluada, sugere que finjam um rapto com o objetivo de ganhar algum dinheiro extra, uma vez que a sua mesada está suspensa. A sugestão de rapto não foi, contudo, uma ideia assim tão boa e aquilo que poderia ter sido simples, revelou-se uma grande alhada, com contornos mais sérios que poderiam ter colocado em causa a sua própria vida, não fossem os raptores inexperientes e um pouco tontos.
Nesta história vemos a destreza com que o inspetor Jorge Mendes e o inspetor Max dominam a situação e resolvem o problema, através de uma linguagem direta e acessível, e de uma narrativa bem construída, com personagens que já são tão bem conhecidas pelo público.
Este é um livro de leitura fluída e envolta em peripécias que nos aguçam a curiosidade da primeira à última página.
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