Coautora do livro FelizMente e dinamizadora de workshops FelizMente. Participação em várias antologias em poesia e prosa e num livro de contos.
Técnica Superior na Câmara Municipal de Lisboa – Departamento para os Direitos Sociais – Núcleo de Voluntariado. Coautora do Guia de Gestão do Voluntariado – Boas Práticas da Cidade de Lisboa, coordenado pela Câmara Municipal de Lisboa.
Formadora nas áreas de Atendimento ao Público, Marketing, Atitude Positiva no Ambiente de Trabalho, Voluntariado e Gestão do Voluntariado.
Possui várias formações no âmbito da Psicologia Comportamental, tendo concluído o mestrado em Publicidade e Marketing.
Professor Coordenador do Instituto Superior de Ciências Educativas, desempenha as funções de Presidente do ISCE e de coordenador do Gabinete Psicopedagógico.
Colabora como investigador convidado na Universidade de Granada, na Universidade Miguel Hernádez de Helch e no Centro de Investigação em Psicologia para o Desenvolvimento.
É membro efetivo da APA – American Psychological Association.
Tem Doutoramento pela Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, Mestrado pela Escola de Psicologia e Ciências da Vida da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias e Licenciatura pela Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa.
É formador Acreditado pelo Conselho Científico-Pedagógico de Formação Continua da Universidade do Minho.
Tem publicado a nível nacional e internacional sobre os processos de adaptação em diferentes contextos, com particular incidência nos processos de stress, coping, savoring, bem-estar e felicidade.
Olá Florbela e Luís é um gosto poder conhecer-vos melhor e apresentar-vos
aos seguidores deste espaço, para começar: Como que é que se iniciaram na
escrita?
Cara Letícia, agradecemos-lhe a
oportunidade que nos proporcionou para dar a conhecer o nosso projeto literário
e felicitamo-la pela iniciativa.
Há muito tempo que cultivo o gosto pela
escrita, praticava-a informalmente. Entretanto, inspirei-me nos livros de
desenvolvimento pessoal para dar um impulso ao meu primeiro projeto publicado,
o livro FelizMente, em coautoria com
o Prof. Luís Picado.
A escrita de artigos e livros
científicos tem feito parte da minha atividade enquanto professor universitário.
No entanto, defendo uma ideia de ciência cidadã e desejava escrever uma obra de
divulgação destinada ao público em geral. Nesse sentido, foi um feliz encontro
de vontades que nos uniu para a escrita do FelizMente.
O que é que vos levou a unirem-se na criação de um livro?
Acreditamos
que a vida é uma escola de aprendizagem e que aquilo que aprendemos deve ser
partilhado, promovendo um processo de desenvolvimento ao longo da vida.
Assim,
sentimos que tínhamos o dever de partilhar as nossas aprendizagens e através do
livro a suscitar às pessoas que promovessem reflexões sobre as suas vidas, tendo em conta os seus
valores, as suas necessidades e os seus sentimentos pessoais.
Idealizámos
este livro para ajudar as pessoas a desenvolver uma FelizMente, cientes
de que é sempre possível melhorar, suprimindo sentimentos de desânimo ou
resignação.
Devemos
uma palavra de gratidão e amizade a todos os que direta ou indiretamente
contribuíram para que esta publicação se tornasse uma realidade. Recordamos os
nossos alunos, consulentes, professores e demais pessoas que connosco
partilharam as suas histórias de vida e inspiraram esta publicação.
O “FelizMente” é um livro de autoajuda. Podem falar-nos um pouco sobre
ele?
O que é a felicidade?
Como podemos construir uma vida mais feliz?
Quais as etapas do programa FelizMente?
A resposta a estas e outras questões constituem a essência do livro FelizMente, já na 2ª edição, lançado em
novembro de 2015, na Fnac do Colombo, onde esgotou.
Escrito para o grande público, através de uma abordagem diferenciadora e
que conjuga a educação emocional positiva, cientificamente fundamentada, com os
testemunhos de diversas pessoas, entre as quais figuras públicas, como António
Sala (apresentador da obra), Herman José, Nucha, Simone de Oliveira e outras
personalidades de relevante interesse.
O FelizMente conta, ainda, com exercícios práticos e como tal assume um grande potencial de autoajuda e de autodesenvolvimento. Propomos que os leitores assumam a vontade autêntica, treinem a resiliência psicológica, vivam com propósito e realizem o SPA EMOCIONAL.
O FelizMente surgiu com o objetivo de ajudar as pessoas a florescer a partir do seu interior, fazendo com que cada um viva o seu melhor eu possível e seja mais Feliz!
O FelizMente conta, ainda, com exercícios práticos e como tal assume um grande potencial de autoajuda e de autodesenvolvimento. Propomos que os leitores assumam a vontade autêntica, treinem a resiliência psicológica, vivam com propósito e realizem o SPA EMOCIONAL.
O FelizMente surgiu com o objetivo de ajudar as pessoas a florescer a partir do seu interior, fazendo com que cada um viva o seu melhor eu possível e seja mais Feliz!
Como surgiu a ideia de construírem o “FelizMente”?
No meu caso, desde muito nova que me
interesso pela escrita e pela leitura, são para mim uma boa forma de “nutrir” a
mente.
A psicologia é uma das temáticas que
privilegio e que me motivou para esta primeira experiência literária. O intuito
era sobretudo partilhar com os/as leitores/as os benefícios que eu própria
tinha experienciado com este género literário.
Na verdade, acreditamos que o FelizMente foi escrito a pedido das
pessoas que tivemos o privilégio de encontrar ao longo da nossa vida. Fomos
incentivados a partilhar com os/as leitores/as toda a diversidade de ideias,
fruto de vivências emocionais, estudos e experiências em busca do elixir da
felicidade.
E porquê optarem por um livro de desenvolvimento pessoal, voltado para a
autoajuda?
Defendemos
e partilhamos uma perspetiva de desenvolvimento ao longo da vida - life-span Acreditamos que todas as
pessoas, FelizMente, podem aprender com todas as
situações, promovendo
o autodesenvolvimento. Defendemos, sempre, a promoção do envolvimento com as
múltiplas circunstâncias, porque cada um de nós deve a si próprio e àqueles que
o rodeiam uma intervenção pessoal na estruturação da sua própria vida.
Motivou-nos para este contributo, através da
escrita, melhorarmos o estado de ânimo dos portugueses. Sentirmos que
poderíamos fazer a diferença na vida das pessoas e essas pessoas fazerem a
diferença na vida de outras pessoas.
Tínhamos a convicção que o FelizMente é um livro para ler e fazer, para refletir e agir. Pretendemos
criar uma mudança de pensamento forte e capaz de conduzir a uma mudança de
atitude. Gostaríamos, simultaneamente, de dotar os/as nossos/as leitores/as de
mecanismos que lhes permitam lidar de forma mais adaptativa com as situações do
dia a dia.
Recordamos uma leitora, um dos muitos comentários
marcantes: “Fez-me bem ler o FelizMente!”.
O porquê da escolha deste título “FelizMente”?
O título FelizMente
foi escolhido pelo duplo sentido do adjetivo e do advérbio avaliativo. Sendo um
livro de autoajuda, que versa essencialmente os caminhos da felicidade,
considerámos que seria um título do qual emergia o lado mais positivo,
afigurando-se, consequentemente, como o mais adequado.
Como foi o processo de escrita desta obra?
Foi uma experiência muito
enriquecedora, percorrer um caminho neste mundo literário, colocar à prova a
nossa capacidade criativa, aprender com todas as circunstâncias, evoluir todos
os dias e, fundamentalmente, ser resiliente!
Este é um livro que tem
particularidades. Por se tratar de um livro de divulgação e não
de uma publicação de natureza
técnico-científica, não pretendemos ser exaustivos nas
fundamentações técnicas, procurámos ilustrar frequentemente com exemplos que
nos foram
trazidos por diversas personalidades que conhecemos no
decurso das nossas atividades. Deste modo, não estivemos focados
na explicação pormenorizada dos mecanismos internos do psiquismo humano
mas, antes, estivemos ao nível de uma educação emocional
prática, ajudando cada um a compreender a importância do
pensamento e da atuação positivos no bem-estar.
Encontraram obstáculos durante a criação de um livro escrito a duas mãos?
A criação do livro exigiu da nossa parte uma
grande dedicação, tendo por base um planeamento com alguns ajustamentos, face a
circunstâncias imprevisíveis, mas perfeitamente contornáveis. Uma ou outra
divergência de opinião que possa ter surgido, encarámo-la com naturalidade e
afigurou-se enriquecedora. Pretendemos lançar um livro com um registo de
qualidade, incluindo uma grande diversidade de abordagens, entrevistados, experiências
de vida, estudos e investigações. Assim, todas estas especificidades inerentes
a um projeto que primasse por uma abordagem diferenciadora, tornaram-no um
pouco mais moroso. Apesar das vicissitudes, sentimos todo o nosso esforço como
uma mais valia para o resultado final.
Como encaram o processo de edição em Portugal?
Constata-se que o mercado livreiro em
geral enfrenta grandes desafios: a conjuntura de crise económica que temos
vivido nos últimos anos ter-se-á refletido nesta área. Por outro lado, outros
fatores contribuíram também para uma mudança de hábitos, designadamente, o
comércio eletrónico de livros e de
e-books, a tendência para consumir em grandes superfícies comerciais, entre
outros.
Perante este contexto, é importante
definir uma estratégia que vise atrair leitores/as, através da sensibilização
nas escolas e nas universidades, desenvolver campanhas promocionais temáticas,
eventos, contribuindo também para ultrapassar o retrocesso de hábitos de
leitura.
Relativamente às editoras, louvamos algumas
das que surgiram nos últimos anos e que proporcionam aos/às autores/as novas
oportunidades, dando-lhes a possibilidade de mostrar o seu valor. Contudo, é desejável
que uma eventual massificação não comprometa a qualidade das publicações.
Quais os trabalhos que já realizaram no âmbito da escrita, para além deste
primeiro título?
Florbela Fidalgo - eu participei em várias
antologias de prosa e poesia, num livro de contos em coautoria e no Guia de Gestão do Voluntariado – Boas Práticas da Cidade
de Lisboa, coordenado pela Câmara Municipal de Lisboa.
Tenho participado também em concursos de
escrita.
Luis Picado – sou fundamentalmente um académico
que escreve e não um escritor que é académico. Assim, juntamente com as equipas
de investigação que integro, tenho publicado diversos artigos científicos em
revistas internacionais. Quanto a livros, para além do FelizMente, tenho mais 3 obras publicadas e várias participações em
capítulos de livros. Todos os trabalhos têm um ponto comum: a Psicologia.
Gostam de ler? Consideram importante ler para se escrever bem?
Florbela Fidalgo - a leitura é uma das formas
que tenho de ocupar o tempo livre. Leio diferentes géneros e identifico-me
bastante com o desenvolvimento pessoal, porque foi fundamental na formação da
minha personalidade, motivando-me também a ajudar as outras pessoas, através da
escrita do FelizMente.
Aproveito, sobretudo, para cultivar o hábito da
leitura nos transportes públicos. Os workshops
de escrita criativa que tenho frequentado, ajudam-me a despertar o lado
mais imaginativo. Este tipo de formação é uma mais-valia para aperfeiçoar o
processo de escrita, sendo fundamental imprimir sempre o meu cunho pessoal.
Luis Picado – Gosto de ler, mas gosto demasiado
de ler sobre psicologia humana e alguma filosofia.
Além da escrita, que outras paixões nutrem que vos completam enquanto
pessoa?
Florbela Fidalgo - A pintura a óleo é uma
atividade que me dá muito prazer. Procuro dar aos meus quadros um toque de
originalidade, a pintura é assim uma forma de expandir as minhas ideias. As
viagens são também um tempo de lazer
que muito prezo, permitem-me “desligar” para retemperar as energias. O
voluntariado já me possibilitou dar um contributo para reabilitar um jardim na
cidade de Setúbal, onde resido. É também na minha cidade que faço caminhadas,
normalmente ao fim de semana, que me têm permitido explorar alguns recantos.
Luis Picado – A aprendizagem da vida humana nas
suas múltiplas dimensões, da vida animal e da natureza em todas as suas
possibilidades. Só há uma coisa que gosto de fazer mais do que ensinar … é aprender.
Gosto muito de fazer voluntariado, de estar com
as pessoas pelo prazer de ajudar, de dar e de receber.
Quais os temas que gostam de abordar quando escrevem?
Florbela Fidalgo - Nas participações em prosa e
poesia privilegiei o tema do amor. Em próximas publicações, conto abordar
outras temáticas. Também me agrada escrever acerca do desenvolvimento pessoal,
na sua vertente da psicologia positiva.
Luis Picado - Experiências emocionais positivas
e negativas, a sua auto-regulação e relações com a saúde e o bem-estar.
Processos de adaptação em diferentes contextos, com particular incidência nos
processos de stress, coping, savoring, bem-estar e felicidade.
Se só pudessem ler apenas um único livro para o resto das vossas vidas,
qual seria o privilegiado?
Florbela Fidalgo e Luis Picado - Optaríamos
pelo FelizMente pelo carinho e dedicação
com que sempre nos envolvemos neste projeto e porque seria uma forma muito
positiva de passar os tempos livres, vendo a vida pelo seu lado melhor!
Pensam em publicar novamente?
Presentemente, o nosso objetivo é expandir o FelizMente, uma vez que acreditamos
muito neste projeto e podemos sempre aperfeiçoá-lo, à medida que surgir uma
nova edição. Os workshops FelizMente, que nos dão uma particular motivação ministrá-los, são também uma
forma de vincarmos a mensagem do FelizMente.
Se tivessem de escrever noutro género literário, a qual desafio se
proporiam?
Florbela Fidalgo - Ambos temos já outras
experiências literárias, em géneros literários diferentes. Eu tenho feito Participação
em várias antologias, em prosa e poesia.
Luís Picado - Thriller psicológico… seria
interessante.
E esse desafio seria realizado em conjunto? Ou gostariam de publicar
sozinhos?
Em conjunto, para já, tal como referimos, a
prioridade é expandir o FelizMente e
principalmente, através deste veículo podermos ajudar as pessoas.
Apenas numa palavra, descrevam-se:
Florbela Fidalgo – Lutadora
Luis Picado – Feliz
O FelizMente pode ser adquirido através da Chiado Editora.
https://www.chiadoeditora.com/livraria/felizmente
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