Sónia Maria Guimarães Coelho de Freitas, nascida no Porto. Numeróloga, terapeuta de Reiki, decoradora de Arte floral, tem também, assim como ela dança, a escrita como uma das suas paixões. A integração de tudo fascina-a e liga -a, profundamente, ao(s) Universo(s). A alegria e o entusiasmo, a fé e a esperança são companheiros muito especiais. É apaixonada pela vida. E o Amor, inspira-a.
Fonte: Chiado Books

Olá Sónia, é um gosto poder conhecê-la melhor e apresentá-la aos seguidores deste espaço, para começar: Como que é que a Sónia se iniciou na escrita? Olá, boa tarde Letícia! É com muito gosto que a recebo e agradeço o seu interesse por querer conhecer o meu trabalho como escritora. Comecei a escrever com alguma regularidade aos onze anos e gostava imenso de passar para o papel as minhas vivências, os meus sentimentos, o que observava e o que me inspirava. Mas, foi só em 2016 que assumi a escrita como um dos caminhos que complementa a realização do meu propósito de vida. Ao longo dos anos, foram muitas as situações que se apresentaram, algumas engraçadas, como se fossem um piscar de olhos, para me chamarem a atenção. Desenvolvia a escrita, essencialmente, através de textos e pensamentos, mas foi com a poesia, que também apreciava, que aflorou em mim e me fez iniciar como escritora.

Qual o sentimento que a domina quando escreve? Faço tudo com paixão e quando escrevo é com um sentimento enorme de alegria.

O que é que a escrita mudou em si, enquanto pessoa? Com a escrita conecto-me. Organizo pensamentos, descubro e curo emoções e permito que o amor transpareça livremente. Para além disso, abrem-se, literalmente, maravilhosos campos de energia criadora. Tenho sentido todas estas manifestações que me dão imenso prazer.

E enquanto escritora, o que tem aprendido? Escrevo intuitivamente e é o que o meu coração – a minha bússola me tem ensinado e sigo-o, naturalmente. O que sinto, escrevo… A escrita proporciona a interiorização, a compreensão e o profundo sentido da vida e dá-nos a possibilidade de usarmos a simplicidade para descrevermos a complexidade de tudo de formas incrivelmente belas.

Tem algum ritual de escrita? Escrevo quando estou inspirada. A música, os cheiros e o contacto com a natureza são grandes aliados... o coração cheio é o impulsionador!

Como definiria esta arte na sua vida? Para além de profética, dá-me a sensação de muita libertação de sentimentos.  

A escrita é para si, uma necessidade ou um passatempo? A necessidade espelha sempre a sensação de algum vazio a preencher e, para mim, o significado de qualquer expressão artística, assim como a escrita é a representação de quem a usa, vendo-se nela refletidos. É a nossa consciência recriada de uma outra forma. Uma união.

O seu primeiro livro é uma obra poética “O Sopro do Amor”. Pode falar-nos um pouco dele? Comecei a escrever o livro Sopro de Amor em 2013. Neste meu primeiro livro, escrevo sobre a minha sensibilidade e a profunda empatia que que desenvolvo com as pessoas e com a natureza, terrestre e celeste. Narro, também, a história de amizade e amor em encontros e reencontros, ao longo do tempo, com a minha alma gémea e com outras pessoas que fazem parte da minha família de alma e sobre memórias que emergiram, sobre tempos vividos no Egipto. Paralelamente a este amoroso enredo poético, sublinho a capacidade que o ser humano tem de aceder e dar voz ao coração, em vez de, se deixar dominar pela mente que alimenta preconceitos e crenças limitadoras, para que, despindo dores emocionais, se permita viver com alegria, espontaneidade, sendo leal aos seus próprios sentimentos e à liberdade da sua maravilhosa essência.   

Como surgiram as ideias para compor um livro? Sopro de Amor nasceu de uma inspiração, da ligação íntima que tenho com o mundo angelical e da imensa vontade de partilhar com as pessoas, a forma especial como absorvo no meu coração a beleza da vida.   

A sua escrita é ficcional ou tem conotação pessoal? Tudo o que escrevo tem uma conotação pessoal.
Como vive o contato com o público? Sinto-me bem ao interagir com as pessoas e o que mais gosto é de despertar emoções.   

Gosta de ler? Considera importante ler para se escrever bem? Gosto muito de ler. A leitura e a escrita, podem funcionar, se assim o escolhermos, como uma parelha. Se uma pessoa gosta e tem o hábito de ler, as possibilidades de escrever bem aumentam e multiplicam, porque entramos no mundo das palavras em jardins de ideias e de temas sem fim que promovem o exercício mental juntamente com a sensibilidade sobre diversos assuntos que se querem explanar.

Como encara o processo de edição em Portugal? Embora existam hoje em dia, em Portugal, editoras independentes que dão a conhecer ao público novos escritores, o processo de edição, continua a ser muito complexo.

Acha que os jovens dão importância à Literatura nos dias atuais? Há jovens que gostam de ler e outros não gostam, como em todos os tempos. No entanto, considerando o ambiente em que estão inseridos, a educação e a recetividade na aprendizagem e a existência ou precariedade de uma relação familiar com partilhas de saberes, ajuda muito e incentiva ao gosto pela leitura ou pelo contrário. Além disso, existem, atualmente, outros deslumbres que afastam os jovens da literatura como os jogos e todo o universo de entretenimento pela internet.  

Além da escrita, que outras paixões, nutre que a completam enquanto pessoa? Adoro dançar e tenho paixão por decoração de interiores.

Quais os temas que gosta de abordar quando escreve? Escrevo principalmente sobre o amor e sobre a espiritualidade.

Se só pudesse ler apenas um único livro para o resto da tua vida, qual seria o “privilegiado”? A alquimia do coração de Elizabeth Clare Prophet. 

Quais as suas perspetivas para o seu futuro enquanto autora? Pretendo continuar a escrever sobre temas como o amor, a fantasia e a espiritualidade.  

Pensa em publicar novamente depois deste seu primeiro livro? Sim, com certeza.

Imagine a sua vida sem a escrita, como seria? A escrita é muito importante para mim, mas sem ela expressar-me-ia em outras valências, como a dança que adoro e pratico desde criança e posteriormente, a decoração que também me realiza imenso.

Apenas numa palavra, descreva-se: Luz.


Sinopse

O caminho é longo, aprendes a cada chegada… és aquela fortaleza!
A tua natureza é a tua canção ao universo, a lenda que vais defender com o teu coração… jamais te percas da flor do teu jardim, do teu amor, do teu voo…