Elisabete, seja bem-vinda a este espaço. É um gosto poder conhecê-la melhor e apresentá-la aos seguidores deste espaço, para começar: Como é que se iniciou na escrita?Comecei a escrever quase por brincadeira. A minha escrita resumia-se a pequenos textos que ia publicando no Facebook. Um amigo desafiou-se a pegar nesses textos, dar-lhes um fio condutor e criar uma história. Apesar de ter achado a ideia inicialmente absurda, num domingo de chuva comecei a escrever…

São inúmeros os sentimentos que nascem no âmago do escritor. Quais aqueles com que mais se identifica? Os sentimentos que me dominam enquanto escrevo são muito diferentes, eu vivo com as personagens se elas estão alegres eu sorrio com elas, se elas estão tristes eu choro por elas.

O que é que a escrita mudou em si enquanto pessoa? A escrita amadureceu-me.

E enquanto escritora, o que tem aprendido? Com a escrita tornei-me uma pessoa muito mais atenta às pequenas coisas.

Como definiria a escrita na sua vida: um passatempo, uma necessidade ou um acaso? A escrita surgiu na minha vida por acaso, e como nada é por acaso tornou-se num passatempo necessário.

É advogada. Esta área tem alguma influência na sua escrita? Já não exerço a advocacia desde finais de 2020. Abracei um novo desafio profissional que pouco ou nada tem que ver com a advocacia.

Como concilia a escrita com a sua vida pessoal e profissional? Não tem sido fácil conciliar a escrita com a minha vida profissional que neste momento é bastante exigente, vou escrevendo não tanto como é desejável.

Em 2018 editou o seu primeiro romance, Se houver uma próxima vez, ao qual se seguiu A Ampulheta? O que retrata nos seus livros? Quer o “ Se houver uma próxima vez” quer a “ Ampulheta” são histórias de amor, de encontro e desencontros, onde retrato vivências e situações com as quais qualquer um de nós se poderá, de certa forma se identificar.

Recentemente, venceu o 1.º concurso de ficção literária Cordel d`Prata, com o livro, Depois do Fim. Pode falar-nos um pouco sobre este título? O Depois do Fim é um livro que nasceu durante uma viagem à Polónia, é mais uma história de amor e desespero em que os protagonistas vivem numa luta contra o preconceito. Através dele pretendo deixar uma mensagem “ e se o depois não vier” ?

Como correu o processo de escrita desta obra? Este livro foi escrito de forma obsessiva. Quando o iniciei só tinha uma coisa em mente, terminá-lo. 

Como têm reagido os leitores perante o seu trabalho? A opinião dos leitores tem sido bastante positiva, o que me tem deixado bastante feliz

Se só pudesse ler apenas um único livro para o resto da sua vida, qual seria o privilegiado? Depois do Fim, sem dúvida.

Se tivesse de escrever num género literário diferente, a qual desafio se proporia? Tenho andado a aventurar-me na poesia.

O que é que os leitores podem esperar de si para o futuro? Mais um livro.

Descreva-se numa palavra: Descrever-me numa só palavra é impossível.

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