Fernando, sê bem-vindo a este espaço. É um gosto poder conhecer-te melhor e apresentar-te aos seguidores deste espaço, para começar:
Como é que te iniciaste na escrita?
Tudo começou no ensino secundário, nos períodos em que viajava nos meus pensamentos, escrevia-os no meu caderno de loucura. Após ter ingressado para a Academia Naval de Angola, comecei a ler Pepetela. No primeiro semestre, ano 2015, deixei de escrever simples pensamentos, passei a escrever poesias, isto é, dar vida as palavras.

Qual o sentimento que te domina quando escreves?
O sentimento de liberdade.

O que é que a escrita mudou em ti, enquanto pessoa?
A escrita mudou a forma como olho para tudo o que me rodeia.

E enquanto escritor, o que tens aprendido?
Cada dia tenho aprendido que a beleza da vida está no viver o momento;
Que o presente da vida é o presente;
Que o universo está além do que conseguimos ver.

Como definirias a escrita na tua vida: um passatempo, uma necessidade ou um acaso?
É um passatempo.

Estás atualmente no 3º ano do Mestrado Integrado da Escola Naval, classe Marinha. Esta formação tem algum impacto na tua escrita?
Com certeza, a maior parte das minhas poesias tiveram como inspiração o Mar, e foram escritas a bordo dos navios.

Já viajaste a bordo de muitos navios da República Portuguesa e estas viagens serviram de inspiração para a tua poesia. O que te leva a querer escrever sobre esta realidade?
As minhas melhores inspirações surgiram no mar, enquanto navegava, onde fui envolvido pela saudade de casa, como também onde encontrei a definição de amor, quando o silêncio se tornou barulhento, quando o vento beijou o mar, quando consegui ouvir os meus pensamentos e os meus sentimentos. No mar é o mar de inspiração.           
       
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Publicaste o teu primeiro livro em dezembro de 2019, “Minha Origem, Meu Primeiro Amor”. Podes falar-nos um pouco sobre esta obra?
Minha Origem, Meu Primeiro é uma obra que leva ao publico as minhas aventuras, desejos e visões.
É completamente poético, com 45 poesias escritas em momentos diferentes e nos mais variados lugares, desde sala de aula, camarata e navios.
Nas minhas poesias tenho como referência Deus, a Pátria e o Amor.

Como nasceu a ideia para este livro?
Nasceu de um sonho que hoje é uma realidade. Na época estava a Navegar no Navio SAGRES, no meu 1º ano na Escola Naval. No momento de lazer, peguei o telemóvel e li as minhas poesias, enquanto lia surgiu a ideia de torná-las públicas. 

Qual tem sido a reação dos leitores face a este trabalho?
Tem sido das melhores. Assim como, este trabalho tem servido como inspiração para os jovens, sonhar, trabalhar para realizar o sonho.

És um amante da poesia, mas se tivesses de escrever num género literário diferente, a qual desafio te proporias?
Romance.

Se só pudesses ler apenas um único livro para o resto da tua vida, qual seria o privilegiado?
Bíblia Sagrada.

O que é que os leitores podem esperar de ti para o futuro?
Estou a trabalhar para o próximo livro, já escrevi algumas poesias, bem como o primeiro capítulo de um Romance «LADRÃO DE BEIJOS»

Descreve-te numa palavra:
Presente.