Paula, sê bem-vinda a este espaço. É um gosto poder conhecer-te melhor e apresentar-te aos seguidores deste espaço, para começar: Como é que te iniciaste na escrita?
Obrigada desde já pela oportunidade. O meu início na escrita, deu-se na adolescência, pois eu sempre gostei muito de ler e escrever. A escrita tem-me acompanhado ao longo da minha vida.

Qual o sentimento que te domina quando escreves?
A escrita para mim é uma forma de perpetuar um sentimento. É sem dúvida um prazer que tenho e que me permite desabafar emoções que estão guardadas.

O que é que a escrita mudou em ti, enquanto pessoa?
A escrita sempre me “ensinou” a estar mais atenta a tudo o que me rodeia e faz parte do quotidiano. Permitiu-me ter mais sensibilidade perante as situações e apreciar as coisas e os momentos da vida.

E enquanto escritora, o que tens aprendido?
Tenho aprendido a estar atenta, a apreciar os valores da vida e a valorizar os sentimentos mais profundos.

Como definirias a escrita na tua vida: um passatempo, uma necessidade ou um acaso?
A escrita para mim tem sido uma forma de perpetuar sentimentos que sinto em relação a outros, ou em relação a situações que vou analisando na sociedade. Sem dúvida que tem sido uma necessidade aliada a um prazer.

Licenciaste-te em Engenharia Agronómica e exerces atividade dentro da área. Esta formação teve algum impacto na tua escrita?
O contacto com a natureza, o conhecer realidades muito díspares em termos sociais, o saber apreciar as coisas belas que a natureza nos dá, têm sido um enriquecimento muito forte na minha formação enquanto ser humano. Todas estas envolvências têm contribuído para as particularidades da minha escrita.

Publicaste o teu primeiro livro em 2014, Reflexos, que inclusive dá o nome à tua página de Facebook. Podes falar-nos um pouco sobre essa experiência?
O meu primeiro livro “Reflexos”, foi um sonho tornado realidade! Tinha este objetivo em mente e consegui concretizar! O nome reflete as emoções e a forma que eu tenho de olhar para os sentimentos. Por esse motivo, criei uma página no facebook, que se chama Reflexos Poéticos, para eu puder dar a conhecer aos leitores, a minha caminhada poética ao longo desta experiência literária.

Entretanto seguiu-se, Essência da Alma, em 2015, também uma obra de poesia. O que te inspira a escrever neste género literário?
Neste género literário, eu consigo dançar com as palavras e torná-las doces. Gosto de me deixar envolver com os sentimentos. Gosto de apreciar, gosto de observar, gosto de sentir e depois escrever. Gosto de deixar reflexões e gosto de espalhar o amor!


No próximo mês será lançado o teu mais recente livro de poesia, Entrelinhas. Podes falar-nos um pouco sobre ele?
Este meu novo trabalho, que será apresentado a 14 de Dezembro às 16h30 no Palácio de Estoi, chama-se “Entrelinhas”. No seguimento dos livros anteriores, incide nos sentimentos que eu gosto de escrever, ou seja, amor, amizade, saudade, questões sociais, persistência, perdas. Este meu novo livro, vai ter uma apresentação diferente, pois vai conciliar a poesia com a fotografia/pintura/desenho. Vou fazer a ligação da imagem com a escrita!

Como achas que será a reação dos teus leitores face a este novo trabalho?
Eu espero sinceramente que os meus leitores apreciem este meu novo trabalho e que de alguma forma os toque! 
Já participaste em antologias poéticas e encontros de poetas. Como correram essas experiências?
Já participei em diversas antologias poéticas, com diferentes temas e têm corrido muito bem. Tenho conhecido nestes encontros pessoas muito interessantes e criativas que me têm inspirado neste meu percurso. 

Se só pudesses ler apenas um único livro para o resto da tua vida, qual seria o privilegiado?
O livro que me marcou desde sempre foi “ O Velho e o Mar” do Ernest Hemingway!

Se tivesses de escrever num género diferente do teu registo atual, a qual desafio te proporias?
O desafio que me propunha seria um romance com uma bela história de amor.

O que é que os leitores podem esperar de ti para o futuro?
Continuar a escrever, a deixar uma marca e continuar a transmitir sensações boas e positivas. Trazer leveza às palavras e tocar as pessoas com emoções.

Descreve-te numa palavra:
Serenidade.