Olá, António. É um gosto poder conhecer-te melhor e apresentar-te aos seguidores deste espaço, para começar: como é que te iniciaste na escrita?
Olá Leticia Brito! É sempre prazer poder discorrer um pouco sobre as minhas alegrias e experiências como escritor com você e com o seu público. Respondendo a sua primeira pergunta, o ato de escrever vem desde os meus primeiros anos de vida, é algo que parte da alma, ou seja, um dom natural. O meu primeiro ato como escritor foi escrever poesias e alguns contos de fadas, na arte da poesia escrevi pela primeira vez aos meus 8 anos de idade uma poesia que esta redigida em uma futura publicação em: “o Choro da Poesia”. Já o meu primeiro conto se chama: “A Turma Encantada”, ainda pretendo publicar esses dois escritos meus, este último escrevi com idade de 12 anos. De lá para cá nunca mais deixei de escrever, hoje conto com 4 livros de poesias cada um contendo cerca de 100 poesias, 5 contos de fadas, dois escritos de ficção, 4 de assuntos filosóficos, estes irá procurar conhecer melhor a “Origem do Amor e do Ódio”, como a “origem do Bem e do Mal”. Estes ainda não estão publicados, estão esperando apenas o momento certo de serem lançados ao público. Além desses citados ainda pesquiso no campo político a cerca do “Socialismo e do Capitalismo”, pesquisa que a chamo de “Socicap”. O Socicap já completa seus três volumes, tendo o prazer de oferecer aos países: Brasil, Portugal, Angola, etc, esta pesquisa.

O que é que a escrita mudou em ti, enquanto pessoa?
A escrita me leva a ver o mundo com mais esperança, uma vez que todo o conhecimento é algo que nos enriquece profundamente. O ato de escrever me levou a aprofundar nos conhecimentos científicos, estes por sua vez me trouxe de volta aquilo que estava esquecido dentro do meu “Eu”, o “Ser Político”. Fui buscar em Aristóteles o dom do filosofar e o dogma da filosofia política, uma vez que este filosofo nos cativa muito com a sua filosofia política, a qual irá nos mostrar que somos seres políticos, e sendo seres políticos temos que cuidar da política assim como cuidamos da religião, a política é algo transformador o qual pode nos levar a cometer atos bons ou atos maus. Outro também que muito me inspira no mundo político é a ação política de Jesus, este quis mostrar que todo ato político deve ser maior que a própria vida, que o outro nos completa enquanto humanos, por isso, ele sempre repetiu para os seus discípulos se quer fazer qualquer ação ao seu próximo, primeiro deve se colocar no lugar dele. Para Jesus, viver a política é sem dúvida nenhuma aceitar o diferente assim como ele é, e fazer com que a sua diferença seja comum na convivência comunitária. Jesus pregou o “Verdadeiro Comunismo”, e é este comunismo cristão que precisa ser entendido pelas as diferentes escolas cristãs: “Catolicismo, Protestantismo, Ortodoxíssimo e Copto”.  Outro ainda que muito me ajuda na inspiração vocacional política é Karl Marx e Engels. Destes dois últimos busco a compreensão do que poderia ser um dia a política Socialista. São estas diferentes formas de ver, enxergar o mundo que a cada dia busco uma nova política para que as pessoas possam viver com mais paz  e harmonia. Tudo isso, me levar a ser mais humano, e a cada dia busca ainda mais a humanidade dentro de mim. Muitos dizem que o mundo não tem jeito, que os paradigmas políticos nos levam ao caos humano, eu entendo que se queremos chegar em algum lugar, devemos a cada dia construir uma política mais justa para todos, e é isso que o Socicap quer levar as pessoas, humanidade política.


Publicaste o teu primeiro no mês passado, Socicap. Podes falar-nos um pouco sobre ele?
Falar do Socicap é sempre uma honra, uma vez que esta pesquisa vai de encontro com a política democrática, a mesma prega um que espírito revolucionário e busca trazer a fertilização de uma política mais participativa. O Socicap procura em suas linhas promover a ação política popular, levando a ideia de que também a sociedade civil seja emancipada politicamente; é nesta emancipação civil que irá brotar o político vocacionado.  Esta pesquisa de forma alguma quer destruir a “Esquerda ou a Direita”, seu objetivo principal é promover uma profunda “reforma Política” a qual deve ir de encontro com a política participativa, a partir da participação popular o Socicap promoverá a ação reformadora a qual se baseia nas “diretas já” para o “Poder Judiciário”, ainda, irá buscar o profissionalismo dos políticos de caráter representativos, e os de caráter vocacionais, a estes farão administradores da monarquia do “povo Rei.” O Socicap busca ainda resgatar o espírito do “Iluminismo”, diante das diversas crises políticas existentes no mundo, crises que ao longo dos séculos vem colocando a desejar ideia novas, novas políticas.  A política mundial perdeu o seu espirito iluminista, tudo o que vemos e percebemos são os antagonistas que envolvem interesses apenas da “Direita ou da Esquerda” do Capitalismo ou do Socialismo” este ultimo que voltou a ser uma utopia partidária pregada pela esquerda revolucionária. A diversas disputas por poder político em todo canto do mundo iremos encontrar duelos envolvendo a “Direita e Esquerda”, entre “Religiosos e Ateus”, entre Ortodoxo e não ortodoxos.”  O Socicap quer mostrar uma política diferente, este método quer levar a humanidade, não apenas o povo brasileiro, qualquer país que desejar adotá-lo como sistema socioeconômico a uma transformação cientifica no quesito “Conhecimento Político”. Para entender o Socicap é preciso que as pessoas conheçam bem o que é “Socialismo” e o que é “Capitalismo”, por isso que, neste primeiro volume que foi publicado pela editora Chiado Books, iremos percorrer o caminho embrionário até as fases adultas dos dois sistemas, isso faz necessário, uma vez que sem o conhecimento da origem e do desenvolvimento destes sistemas não podemos ter um conhecimento categórico do Socicap, em seus volumes seguintes.

Estudaste Filosofia. Esta formação teve impacto no teu trabalho enquanto escritor?
O que me levou a desenvolver esta tese foi a preocupação que sinto diante dos fatos políticos mundo a fora, e principalmente o caminho que está seguindo a política brasileira. As diversas corrupções têm nos preocupado, principalmente nos dias atuais, onde a política de extrema tenta voltar ao poder mais uma vez. O Brasil e diversos países do mundo, volta e meia estão enfrentando políticas ditatórias, estas ditaduras promove o sofrimento, abusos de poder, covardia diante do poder público. As ditaduras são promovidas para inibir o poder político social, deixando uma sociedade escrava da vontade de seu governante. O Socicap busca promover o povo que o adotar em um povo soberano, um povo que sabe o que quer, um povo sábio, diante dessa sabedoria política cria então uma monarquia para defender este poder. Há vários motivos que me leva a defender esta tese, mas a principal é e sem dúvida a proteção da democracia, caso, por ventura a democracia deixar de existir muitos irão sofrer, por perseguições políticas, direitos adquiridos serão caçados, e quem mais sofre na ausência de uma democracia são os mais fracos: “Trabalhadores, pobres, mulheres, crianças, negros, etc. Pensando em uma política mais abrangente onde não apenas o Estado deterá o pleno poder político, mas junto do Estado a Sociedade. Para que possamos ter um controle desse poder, o Socicap irá apresentar em seu volume segundo esta organização social, filantrópica de caráter socialista, a mesma promoverá a emancipação política de cada cidadão e de cada cidadã, para isso acontecer, o socialismo dentro do Socicap organizará a sua própria estrutura política, a mesma que um dia foi pensada em o “Manifesto do Partido Comunista” livro este que levou Marx e Engels a melhorar a estrutura da “Liga dos Comunistas”. Foi pensando em regatar o espirito iluminista que o Socicap nasceu.
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Publicaste o teu primeiro no mês passado, Socicap. Podes falar-nos um pouco sobre ele?

O Socicap no seu primeiro volume busca levar os seus leitores e leitoras a entender melhor o que seria “Socialismo e Capitalismo”, buscando na base esta compreensão filosófica, sociológica, e histórica destes sistemas socioeconômicos. Sem esta compreensão fica difícil entender a proposta do Socicap, o mesmo em seu manifesto procurará envolver Estado e Sociedade em três estruturas políticas. A reforma política citada e promovida pelo Socicap, será administrada pelos poderes organizacionais, hierárquicos do Estado, este que dentro de um sistema democrático adota a estrutura “Liberal” a mesma que foi fruto do Iluminismo durante os séculos XVII e XVIII, estrutura esta que muito foi debatida e discutida por diversos cientistas políticos e filósofos, aqui não posso esquecer de citar Rousseau, John Locke e Montesquieu, entre outros.  O poder social dentro do Socicap, este que irá garantir a emancipação política popular se encontra toda ela no Manifesto do Partido Comunista, obra que foi elaborada por Marx e Engels, e pelos os dirigentes da Liga durante diversas reuniões do movimento socialista no século XIX. O poder político socialista promoverá a educação política e se incumbirá de fiscalizar toda a ação do poder do Estado diante da estrutura liberal: “Poder Presidencial, Legislativo e Judiciário”. A terceira estrutura criada pelo Socicap é a estrutura democrática da “Liga”, esta estrutura terá em seu controle o poder administrativo da política como um todo. Assim se mostrará o corpo da política Socicapitalista a mesma tem a seguinte estrutura: Poder do Estado (Organização Liberal), poder da sociedade (organização socialista), poder da democracia (organização da Liga). Dentro do Socicap o Socialismo terá uma ligação política com o Capitalismo por via da estrutura da Liga, uma vez que na pratica socialismo e capitalismo tem natureza distintas e provocadora, para inibir o confronto entre os dois, o Socicap proporá a criação da “Liga Democrática”. É com o poder político da Liga, que Socialismo e Capitalismo andará em caminhos paralelos mas com a mesma finalidade, a qual é a felicidade do “Povo Rei”.

O que te levou a escrever um livro com cunho politico?
Neste primeiro volume vou em busca do contexto histórico e sociológico do Socialismo e do Capitalismo, para que assim possa levar aos leitores e leitora do Socicap a ter uma melhor compreensão que seria estes sistemas socioeconômicos. É para um pesquisador político é muito importante mostrar desde a base a criação das coisas, sem o entendimento de como tudo começou ficaria difícil para mostrar a estrutura e a proposta socicapitalista, sem uma boa compreensão fica muito difícil apreender a vontade popular para uma nova ideia de política. A intenção dessa pesquisa é trazer de volta o espírito do iluminismo, para que a partir de então as pessoas comece a interessar mais, a querer estar mais por dentro da política e dela fazer parte, seja como político profissional (aqueles que são filiados a algum partido político) ou como político vocacional (aqueles que estão envolvidos com a política socialista). A pesquisa apresentada por mim e publicada pela Chiado Books é uma forma encontrada de aproximação com os políticos em potência, estes são quem de fato irá gerar o corpo do Socicap. Quando trato do socialismo nesta pesquisa vou de encontro com o seu nascimento, mostrando os principais fatores que levaram os primeiros socialistas (Utópicos) a desenvolver um trabalho intenso e doloroso para defender a classe proletária dos abusos dos burgueses. Percorro a sua história a partir dos anos de 1665, penetrando no contexto social da Revolução Industrial e Francesa, nas lutas travada e criadas pelos utópicos, científicos e reais, este ultimo com maior êxodo uma vez que se deu a criação da União Soviética. Neste primeiro volume irei narrar a construção do Império Soviéticos, e as principais nações que aderiram a forma de governo de Lênin e Stalin. Termino a história do socialismo mostrando a decadência desse Império que muito contribuiu para a história da humanidade. Ao citar o Capitalismo, nesta pesquisa volto cerca de 2500 anos na história, vou a Grécia Antiga para ali encontrar o Espírito do Capitalismo. Uma vez encontrado este espirito, mostro a criação embrionária deste sistema, com o desenvolvimento comercial dos burgos e das grandes navegações europeias; navegações estas que foram patrocinadas pelos principais países europeus da época: Portugal, Espanha, Inglaterra, Itália, etc. Percorro dentro do contexto histórico e sociológico capitalista a criação das diversas colónias criadas na América, África e Ásia. Ao citar o Brasil pesquiso a partir das organizações indígenas a era Lula; falando de todo o desenvolvimento político, cívico, ético, e moral da sociedade brasileira. Isso, para que possa levar os leitores e leitoras do Socicap a uma profunda reflexão do que seria o Socialismo e Capitalismo.
       
Podes falar-nos um pouco da pesquisa que fizeste para este primeiro trabalho?
Pesquisado tenho já mais dois volumes terminados de Socicap, 4 volumes de Amor e Ódio (este no campo filosófico ontológico), tenho 5 livros de poesias com sem poesias cada um, três pequenas obras infantis (Contos de Fadas), dois livros literários no quesito ficção, conto com um projeto missionário, pesquisado para melhorar a missão da Igreja Católica, este ainda não teve êxodo por falta de apoio da própria Igreja. Estou iniciando neste próximo mês mais duas pesquisas, o IV volume de Socicap, este que irá tratar do “Contrato Social Socicapitalista” e o V volume de Amor e Ódio. Publicado graças a parceria feita entre eu e a editora Chiado Books, tenho apenas o Socicap volume I; que sabe estes outros trabalhos possa ser também publicado!


Se só pudesses ler apenas um único livro para o resto da tua vida, qual seria o privilegiado?
A Bíblia Sagrada, mas apenas o Novo Testamento. O Novo Testamento da Bíblia esta todas as informações para que nós possamos criar uma sociedade justa, com uma política justa, com uma relação social baseada no amor ao próximo. O Comunismo pregado pelo Socicap não é o comunismo idealizado pelos Utópicos, nem pelos Científicos, muito menos pelos soviéticos, o comunismo idealizado pelo Socicap é o mesmo pregado por Jesus Cristo, política esta que ficou no passado nos tempos da Igreja Primitiva. Com a criação do catolicismo a verdadeira política de Jesus foi omitida, e em seu lugar ergueu-se a política dos papas, dos reis, e principalmente a política romana da era do Império Romano, império este que foi governado por políticos corruptos, gananciosos, ditadores, e escrupulosos, terroristas, etc. A política de cristã precisa ser mais discutida, o que se ouve falar de Jesus   é apenas do homem religioso, e não do homem político, se não discutirmos a política cristã, nunca iremos entender o que de fato é: “Comunismo”.

Pensas em publicar novamente?
Penso e quero publicar novamente, quero publicar todas as minhas pesquisas no campo político e filosófico, como também as obras que tenho no campo da literatura. Espero firmar esta parceria com a Chiado Books para o lançamento de todas estas obras. Um pesquisador, um escritor nunca pensa em desistir de escrever, uma vez que o seu maior objetivo não é apenas ganhar dinheiro com suas publicações, todo aquele que publica um livro, por interesse financeiro se torna um hipócrita, o conhecimento não é uma riqueza individual, e sim social, todas as pessoas precisa adquirir conhecimento, quanto mais conhecer mais livre ele se torna, já dizia Descartes: “Se Penso Logo Existo”. Esta frase desse filosofo implica o compromisso que o escritor, o pesquisador tem com a pessoa do outro. Só podemos conhecer alguma coisa se o conhecido for declarado, mostrado, aqueles que procura conhecer. O conhecimento é a pedra mais preciosa que a humanidade tem em mãos, aqueles ou aquelas que não dão valor no conhecimento (Livros) se torna escravo daqueles que apropria de má fé desse conhecimento.

Se tivesses de escrever noutro género literário, a qual desafio te proporias?
Ainda quero escrever uma novela, acho que este género literário seria o meu maior desafio como escritor, uma vez que a novela não é apenas uma literatura, mais várias literaturas compondo apenas uma. Não é fácil criar uma estória de novela, uma vez que ao escrever uma novela o autor precisa ser mais real possível, ou seja, esta mais próximo da realidade, o autor deve estar a par dos acontecimentos contemporâneos, da cultura em que ele quer narrar, dos costumes e gírias criadas nos diálogos sociais. Uma novela seria para mim mais difícil que escrever um livro científico.

O que é que os leitores podem esperar de ti para o futuro?
Os leitores e leitoras que acompanhar o meu trabalho poderá esperar de mim compromisso com a verdade, com o conhecimento, interesse de me doar completamente na construção de uma sociedade mais comprometida com a vida, com a harmonia entre pessoas e nações, o meu maior objetivo não é realizar o meu sonho, e sim, promover a “humanidade” nos corações das pessoas. Por isso que, começando pelo Socicap, o meu interesse maior não é ganhar dinheiro com as vendas dos livros publicados, mas gerar nas pessoas comprometimento com a vida de uma forma geral.       

Descreve-te numa palavra:
Paciência!