Diz-me Que És Minha, de Elisabeth Norebäck (COMPRAR AQUI) é o mais recente thriller publicado sob a chancela da Porto Editora, é uma das novidades de Junho que chegou às livrarias portuguesas e promete conquistar os leitores.
Através de uma narrativa inquietante e intensa, damos por nós embrenhados na leitura deste thriller, que nos absorve completamente e faz com que sintamos uma extrema tensão da primeira à última página.
Em Diz-me Que És Minha acompanhamos a psicoterapeuta Stella a partir do momento em que Isabelle, uma doente que lhe foi transferida, se senta pela primeira vez à sua frente. Stella acredita que Isabelle se trata, na verdade, de Alice, a sua filha que desapareceu com um ano de idade, porém, há cerca de vinte anos.
O bom senso diria que seria impossível a uma mãe reconhecer um filho após vinte anos, um filho que desapareceu quando não era mais do que um bebé, mas o amor maternal diz-nos que não há impossíveis.
As semelhanças que Stella descobre entre Isabelle e a sua bebé são enormes, mas se por um lado, ela acredita que Isabelle é a sua filha, por outro, os estranhos acontecimentos que começam a povoar a sua vida, faz com que aqueles que lhe são próximos comecem a duvidar da sua sanidade mental.
A narrativa é dividida entre as perspetivas de Stella, Isabelle e Kerstin, a mãe de Isabelle, e o tempo divide-se entre o ano de 1994 e os dias atuais, em Estocolmo.
Inicialmente percebemos que Isabelle esconde algo de tenebroso e isso leva-nos a questionar se ela será, de facto, a filha desaparecida de Stella e o sabe, ou haverá algo de mais obscuro sobre ela em nada relacionado à sua psicoterapeuta. É, portanto, neste clima de dúvida e tensão que a leitura vai progredindo, ao longo das páginas é-nos impossível largar o livro, tal a vontade de deslindar-nos a verdade por detrás de Isabelle.
Este é um livro que acarreta uma forte carga emocional, é um livro que fala sobre o amor de mãe e sobre aquilo que estamos dispostos a fazer para recuperar aqueles que amamos. A linguagem da autora é intensa e dramática, conferindo à leitura um grande suspense, repleta de descrições e relatos pungentes que nos impressionam e se entranham. Sem dúvida, um dos melhores thrillers do ano.
Elisabeth Norebäck vive em Estocolmo com o marido e os três filhos.
Tem um Mestrado em Engenharia pelo KTH Royal Institute of Tecnology.
Diz-me Que És Minha é o seu primeiro livro. Durante a licença de maternidade, Elisabeth Norebäck imaginou o pior pesadelo de uma mãe: o desaparecimento de um filho. Incentivada pelo marido, começou a escrever e, quase dois anos depois, terminou o livro.
Ainda antes do lançamento na Suécia, os direitos de publicação deste thriller psicológico já haviam sido vendidos para 27 países. Em 2018, Diz-me Que és Minha esteve nomeado para o Crimetime Specsavers Award, na categoria de Melhor Estreia do Ano.
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