Ana, seja bem-vinda a este espaço. É um gosto poder conhecê-la melhor e apresentá-la aos seguidores deste espaço, para começar: Como é que se iniciou na escrita? Iniciei-me muito nova a escrever poemas e minicontos, ainda na escola primária.

São inúmeros os sentimentos que nascem no âmago do escritor. Quais aqueles com que mais se identifica? Amor, altruísmo, amizade, solidão, paixão.

O que é que a escrita mudou em si enquanto pessoa? Tornou-me mais lúcida.

E enquanto escritora, o que tem aprendido? Tenho aprendido que os sentimentos e as palavras no desenrolar da escrita provocam emoções e sentimentos variáveis.

Como definiria a escrita na sua vida: um passatempo, uma necessidade ou um acaso? Tudo isso.

É professora de Filosofia, área na qual se licenciou. Esta vertente tem alguma influência na sua escrita? Sim. Tem muita influência além da experiência da vida que é única para cada ser humano.

Já participou em diversas coletâneas e antologias. O que é que pode partilhar connosco sobre essas experiências? Foram um incentivo a editar um livro de autor.

Em agosto transato lançaste «Pedaços de Mim». Pode falar-nos um pouco sobre este título? Sou eu enquanto me identifico com o que escrevi. 

O que a inspirou a escrevê-la? O amor, o desencanto, a solidão, a paixão. Dar sentido à vida.

Como correu o processo de escrita desta obra? Fluiu livremente, sem percalços. Com naturalidade.

Como têm reagido os leitores perante o seu trabalho? Do que me tem sido dado a conhecer reagiram com expectativa e agrado. Muitos reviram-se em muito do que escrevi através da sua sensibilidade e entendimento subjetivos.

Se só pudesse ler apenas um único livro para o resto da sua vida, qual seria o privilegiado? A Soma dos dias, de Isabel Allende

Se tivesse de escrever num género literário diferente, a qual desafio se proporia? Prosa – contos.

O que é que os leitores podem esperar de si para o futuro? A edição de um livro de poemas e contos.

Descreva-se numa palavra: Mãe.