Esta é uma história incrível de sobrevivência num campo alemão de prisioneiros de guerra, ao longo de quatro anos.
Um relato pungente sobre a crueldade humana, a desumanização e a privação, que são superadas pela resiliência e astúcia de um simples soldado, que encontra o amor na filha do homem responsável por mantê-lo preso. Este é um amor físico que ganha contornos mais profundos e intensos, que se revela um amor genuíno, real e poderoso, capaz de superar distância e a própria guerra.
Mesmo depois de afastados, os protagonistas conseguem manter acesa a chama do amor, e sempre encontram uma forma de estarem juntos.
Este é um livro que nos toca, com um carácter cru e nu, que nos relata tempos desesperantes e que pode fazer o leitor mais sensível lacrimejar. Com uma escrita simples e acessível na terceira pessoa, é uma história verídica à qual não conseguimos ficar indiferentes. Um livro cuja ação decorre, como já referi em outras publicações, numa época que me desperta muito curiosidade e sobre a qual adoro ler.
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