São inúmeros os sentimentos que nascem no âmago do escritor. Quais aqueles com que mais te identificas? Gratidão e entusiasmo.
O que é que a escrita mudou em ti, enquanto pessoa? A escrita fez com que eu passasse a ter uma visão mais crítica em relação ao meu trabalho.
E enquanto escritora, o que tens aprendido? Que estamos sempre a evoluir.
Como definirias a escrita na tua vida: um passatempo, uma necessidade ou um acaso? Um acaso que se tornou um passatempo, que criou uma necessidade.
És professora do ensino básico. Esta área tem alguma influência na tua escrita? O facto de ser professora do ensino básico tem uma grande influência na minha escrita. Coloco-me no lugar das crianças, das suas necessidades, das suas dúvidas, dos seus receios, e tento chegar a elas, não só através da escrita, como também das minhas ilustrações.
Em abril de 2020 publicaste a obra infantil «Joca» e em dezembro publicaste «Mãe, tenho medo!». Podes falar-nos um pouco sobre estes títulos? Estes dois livros falam de questões essenciais no crescimento e desenvolvimento das crianças: amizade, autoestima e superação dos medos.
O que te inspirou a escrever para o público mais jovem? A tentativa de que as nossas crianças não só acreditem em si próprias, como valorizem a importância dos pequenos gestos, tornando-se, no futuro, adultos equilibrados e felizes.
Como reagiram os leitores face ao teu trabalho? O feedback que tenho tido do meu trabalho é bastante positivo, mas é suspeito… são meus alunos!
Qual a importância que a escrita tem na tua vida? Há mais de vinte anos que ensino crianças a ler e a escrever, a escrita faz parte da minha vida.
Se só pudesses ler apenas um único livro para o resto da tua vida, qual seria o privilegiado? Um dicionário.
Se tivesses de escrever num género diferente, a qual desafio te proporias? Banda desenhada.
O que é que podemos esperar de ti para o futuro? Para o futuro podem esperar por novas aventuras que abordem, de uma forma divertida, questões importantes no dia-a-dia das crianças.
Descreve-te numa palavra: Alegre.
1 Comentários
Adorei a entrevista da autora Alexandra Beatriz, denota uma grande sensibilidade e criatividade adorei a obra, é um livro que agarra e estimula a criatividade da criança, assim que folheia as primeiras páginas sente uma ligação imediata e talvez subliminar com a situação descrita na história.
ResponderEliminarParabéns penso que esta autora/criadora é alguém a quem devemos estar atentos no futuro da literatura infantil.