Chegou cá a casa dentro de uma caixinha personalizada e irresistível que me apaixonou, mas quando o abri estava longe de imaginar a aventura que me esperava.
Nesta narrativa conhecemos uma mãe e o seu filho, Thelma e Louis. A história decorre em Paris, o que me cativou bastante, é o segundo livro que leio cuja ação decorre neste que é o país que tanto adoro e que me encanta, ao qual sempre desejo voltar.
Thelma é mãe solteira e vive dedicada ao trabalho. Louis tem doze anos e está a entrar na pré-adolescência. É numa manhã rotineira de sábado que o golpe se dá no seio desta família, arrasando os protagonistas desta história.
A leitura deste livro é divertida e extremamente comovente, perfeita para um fim de semana chuvoso, à lareira, perto daqueles que amámos. A história flui com naturalidade e a ação, pelos seus pontos divertidos, facilita a leitura.
Louis é atropelado e entra em coma, é neste cenário que Thelma se vê obrigada a lidar com a culpa que sente por não ser uma mãe tão presente quanto deveria. Ao encontrar o caderno do filho, Thelma decide começar a viver e a experienciar a vida de acordo com a lista de desejos do seu filho. Esta realidade leva-a a vivenciar momentos hilariantes e comoventes, que levam o leitor às lágrimas, a um misto de emoções.
A narrativa é genuína e profundamente emotiva, a escrita cuidada do autor é dotada de grande sensibilidade e este livro, apesar do tema dramático, é surpreendente e honesto, faz-nos sorrir, chorar e, acima de tudo, sentir.
Digo sempre que o mais importante num livro é aquilo que o livro faz o leitor sentir. Este conseguiu fazê-lo com mestria. Só posso recomendar!
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