João, sê bem-vindo a este espaço. É um gosto poder conhecer-te
melhor e apresentar-te aos
seguidores do blogue, para começar: Como que é que te iniciaste na
escrita?
Nos meus primeiros anos de vida dormi num quarto com biblioteca, em
casa da minha avó, os livros fascinavam-me. Nessa casa aprendi a escrever e a
ler sozinho, antes sequer de ir para a pré-primária. A primeira palavra que li
foi “Abril” ainda me lembro bem. A partir daí nunca mais parei.
Qual o sentimento que te domina quando escreves?
Depende do estado que eu esteja a experienciar no momento da escrita.
És técnico de desenvolvimento pessoal. O que te levou a enveredar
por esta área?
Eu acredito que quando na vida descobrimos alguma parte importante do “mapa”, a devemos registar para que os que
vêm a seguir a possam usar para se orientar melhor. Por ter tido grande necessidade de me
desenvolver numa serie de áreas em que falhava muito, aprendi muitas coisas úteis
sobre desenvolvimento pessoal, que agora partilho com quem precisar. Uso para
esse efeito uma vastíssima gama de ferramentas.
Como é que se concilia o desenvolvimento pessoal e a escrita?
Como eu frequentei Programação neuro-linguística e tirei cursos com uma
das maiores autoridades em influência humana e hipnose conversacional, o David
Snyder, a parte verbal está sempre muito presente até nas técnicas que uso. De
facto, mal vim de Inglaterra a primeira coisa que fiz foi criar um modelo
exclusivo de persuasão em Português, que usa a nossa sintaxe e gramática
específicas para criar padrões de persuasão tremendamente eficazes. Os
resultados desse modelo revelaram-se tão extraordinários, que agora os ensino
em cursos a pessoas das mais variadas profissões...Então, para mim, a escrita e
o desenvolvimento pessoal andam mesmo de mão dada, de muitas formas.
Possuis formação no domínio da comunicação e de influências
vibratórias. Esta formação influenciou a tua escrita?
Eu já escrevia como autodidata muito antes de tirar cursos, frequentei
jornalismo, estive a tirar escrita criativa e guionismo no extinto A.C.T,
frequentei PNL, todas essas formações tiveram o seu peso, mas o que mais
influenciou a minha escrita foi o ler muito. Quando andava no ciclo lia um
livro por dia, de temas diferentes, só para me distrair. Saia da escola e metia
me na livraria juvenil, a minha mãe tinha um acordo com o dono para que ele me deixasse ler o que
quisesse, desde que não me deixasse sair e me desse o lanche. :) Era viciado em
livros e até como presentes pedia livros.
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Publicaste recentemente em parceria com outro autor, Tito Soares, a obra “O Homem da Quinta Dimensão”. Podes falar-nos um pouco sobre este livro?
Esta resposta eu preferia que a desse o Tito Soares, uma vez que ele é
que conceptualizou o modelo e é o cérebro por trás desse projecto. O homem da
quinta dimensão é já o quarto livro do projecto “ARQUITECTURA DO UNIVERSO”, e
integra os conhecimentos expostos nos 3 volumes anteriores. O homem da quinta
dimensão é um livro, que espero, expandirá a consciência de muitas pessoas
quanto ao funcionamento do universo e quanto á grandeza do potencial humano.
Este livro surge através do projeto científico “Teoria dos Dois
Fatores”. Podes explicar aos leitores de que se trata este projeto?
O Tito Soares, que é ex Director da Policia Judiciária, consultor da
ONU, professor de física e matemática, química, licenciado em direito, e um
autêntico génio com um domínio extraordinário em múltiplas áreas, concebeu,
após décadas de reflexão científica, os alicerces de um novo modelo de física
que unifica a física relativista, quântica, e Newtoniana. Este modelo pioneiro
deu origem ao livro arquitectura do universo 1. Depois disso, por razões que só
o Tito poderá saber, convidou-me para desenvolver o modelo com ele. Isso deu origem
aos volumes 2, 3 , e ao Homem da quinta dimensão. Fiquei super feliz com o
convite, foi sem dúvida o melhor projecto em que já participei, e pelo caminho
criei uma serie de aplicações muito úteis para o modelo, que em essência é
muito abstracto, muito abrangente. Ele parte da geometria, matemática, etc para
explicar as bases de funcionamento de todo o universo físico.
O que te levou a escrever nesta vertente?
O convite do Tito, criador do modelo.
E como tem sido a reação dos leitores face a este trabalho?
Dizem que não tem bases suficientes para entender totalmente o
conteúdo, mas que acham super interessante. Nas apresentações ao vivo reagem
muito bem.
Quais os temas que gostas de abordar quando escreves, para além
daqueles que podemos
encontrar nas tuas obras já publicadas?
A minha escrita sempre foi muito eclética, tanto na forma como no
conteúdo.
Já realizaste outros trabalhos no âmbito da escrita? Quais?
Sim, inúmeros...desde escrever livros como ghostwriter, a trabalhos
como copywriter, artigos, poesia, centenas de letras para músicas, etc. De tudo
um pouco.
Pensas em publicar novamente?
Sim, mas edições físicas tão cedo não me parece.
Se tivesses de escrever noutro género literário, a qual desafio te
proporias?
Guionismo para cinema, que também tirei curso, banda desenhada e ficção
literária. Já fiz trabalhos em todos estes, e voltaria a fazer.
O que é que os leitores podem esperar de ti para o futuro?
Trabalhos muito diferentes, alguns técnicos e mais ligados ao
desenvolvimento pessoal,
E outros mais pessoais e artísticos.
Descreve-te numa palavra:
Criativo
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