Terminei de ler o "Sinto-te" durante uma madrugada e sem dúvida que o senti. Fiquei agarrada da primeira à última página, sempre que o pousava ficava aborrecida porque queria muito ler sem parar, mas o tempo não permitia, e provavelmente não houve um único dia em que saísse de casa sem o levar na mala, tal era a vontade de o ler e sentir cada página. Como aconteceu com os dois anteriores da Ana, fiquei rendida, a escrita tão fluída, tão delicada, e o amor que sentimos em cada palavra, ao virar de cada página, torna-se até difícil descrever as sensações que nos provoca, não esquecendo também que o nome dos personagens, teve grande impacto sobre mim, porque possuem o nome das pessoas mais importantes da minha vida, e não deixo de negar, que me revi tantas vezes na pele da irmãzinha da Joana, e me identifiquei imenso na relação das duas irmãs, muito pelo facto de que mantenho uma relação de extremo e profundo amor com a minha mana mais velha. Se o «Apaixona-me» me apaixonou, o «Sinto-te», fez-me apaixonar igualmente e sentir, sentir muito, múltiplas sensações, as lágrimas caíram sem qualquer dificuldade, e é isto que eu adoro nos livros que leio, e que me acontece sempre que leio um livro da Ana Isabel Silvestre, a facilidade com que entro na história e me permito viver cada recanto dela. Queremos um próximo Ana!