Amor Às Claras veio mostrar-nos o que veio depois da história de amor relâmpago entre as personagens Makenna e Caden.
Se no primeiro livro desta duologia nos deparamos com um romance erótico, um tanto surpreendente, de cortar a respiração e sobretudo apaixonante, nesta continuação, pelas mãos da autora Laura, o mesmo se repete, em dose dupla.
Em Corações na Escuridão a acção decorreu em algumas horas, e na aguardada continuação, o período de tempo é mais alongado, e temos portanto a possibilidade de ver além, se no primeiro livro, Laura nos apresentou personagens com passados e traumas, neste segundo, podemos ver as consequências que os traumas causados no passado podem acarretar, num misto de romance, que envolve, depressões, stress pós traumático, medos e inseguranças, conhecemos melhor os dois protagonistas.
Poderia a luz «apagar» a chama que os uniu naquele elevador? É a questão que coloco e dou-vos já a resposta, Makenna e Caden precisam lutar para viver um amor às claras, irão ultrapassar desafios e quiçá resistir, mais não poderei adiantar, porque não vos quero encher de spoiler, mas este livro, não sendo erótico, traz-nos até passagens poéticas, numa narrativa simples e fluída, como aconteceu com o anterior, com mestria a sua autora deixou-nos mais uma vez boquiabertos.
Triste, um pouco. O final foi de todo surpreendente e cheio de claridade como os fãs deste casal, tanto ambicionaram, no entanto, acabou. E eu gosto de livros que me deixam triste, porque é um ótimo sinal, sinal de «quero mais, como é Laura, escreve outro por favor, não queremos ficar sem a Makenna e o Caden».
Este livro passa uma grande mensagem sobre o amor, faz-nos acreditar que este sentimento pode ultrapassar todos os revezes da vida - e pode mesmo - por isso, mais uma vez, recomendo.
Para quem não gosta de romance erótico, porque acredita que seja mais do mesmo, cliché, só tenho isto a dizer-vos: Leiam!
Esta autora conseguiu dar vida, desejo, amor, a uma história que tinha tudo para ser aborrecida, e revelou-se afinal, uma narrativa completa, brilhante.
Esta critica teve o apoio da editora O Castor de Papel, a quem endereço os meus agradecimentos.
Letícia Brito
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