Ana de Carvalho

Na entrevista que deu anteriormente para o blogue revelou estar a preparar uma obra numa vertente mais solidária e baseada numa história verídica. Depois de um romance e um livro de contos infantis, o que podemos esperar desta nova obra?
Bem, desta obra podemos esperar muita coisa. Como é um livro com uma vertente solidária, espero conseguir atingir um enorme volume de vendas para poder ajudar esta criança. Espero também conseguir tocar nos corações de todos os portugueses, que comprando ou não o livro, ajudem de alguma forma a Joana. Por outro lado, pretendo ainda alertar as pessoas para o facto de existirem um número enorme de crianças com problemas de saúde, cujos pais não têm posses monetários, e que todos nós devíamos sentir-nos um pouco na obrigação de ajudar. 

✍ E título? Teremos o gosto de o desvendar agora, ou ainda o manterá no “segredo dos deuses”?
Em breve deixará de ser segredo… por isso podemos divulgar. O título é “Nicajoaninha”.

✍ Para quando está previsto o lançamento desta sua terceira obra?
Nunca se conseguem prever as datas, mas quero acreditar que não demorará muito e em breve a obra estará nas bancas.

✍ Tendo em conta que já vai a caminho do terceiro livro, como se sente e define enquanto escritora?
A nível pessoal continuo a mesma pessoa. Mas claro que a “Ana” enquanto escritora cresceu muito desde o lançamento da primeira obra. As exigências aumentaram, eu própria sou cada vez mais exigente comigo e mais crítica em relação ao meu trabalho. Começo a acreditar cada vez mais nas minhas potencialidades enquanto escritora.

✍O contacto com o público é uma constante. Lembrando que referiu na entrevista anterior que esse mesmo contacto a cativava, como tem sido viver esse contacto?
Continuo a achar o contacto com o público cativante, mas somente quando as pessoas querem realmente saber do nosso trabalho e não da nossa vida pessoal. Não vou dizer que a vertente de sermos conhecidas têm apenas coisas positivas, pois há pessoas que de uma maneira ou outra acabam por ser inconvenientes, mas de um modo geral continuo apaixonada pela escrita e pelo público.

✍ No meio em que se encontra inserida atualmente, as criticas sempre surgem, sejam elas de foro negativo ou positivo, qual o proveito que tira de ambas?
Eu não ligo muito às críticas. Sinceramente acho que os que falam mal são aqueles que nunca escreveram nada na vida, por isso, ignoro. Se as críticas forem positivas ótimo, se forem negativas feitas por alguém do meio e com juízo de causa para falar, aceito muito bem e procuro melhorar. Se for daqueles que pouco ou nada percebem, não ligo… a inveja é tramada.

✍ A sua página oficial tem alcançado números bastante positivos, acha importante este meio de divulgação?
É verdade e agradeço a todos os que têm feito a minha página crescer. Esta divulgação é essencial, é através dela que basicamente as pessoas conhecem os nossos trabalhos, as nossas conquistas e derrotas e os nossos desabafos. 

✍ “Um dia disse: vou escrever um livro.” Foi esta frase que na entrevista anterior revelou e foi essa mesma frase que lhe deu incentivo e mostrou que era capaz de tal, imaginar-se-ia já nessa altura, a escrever outros dois?
Nesta vida aprendi que não há impossíveis. Sou uma lutadora e enquanto for viva continuarei a escrever.

✍ Como tem sido a relação com a sua editora? Recomendaria a outros autores?
A minha relação com a editora é uma relação saudável. É uma grande Editora que eu respeito, mas em que sinto que sou respeitada. Óbvio que recomendo a futuros autores, por isso, é que iniciei o meu percurso na Chiado e onde espero continuar por muitos e longos anos.

✍ Qual a mensagem que gostaria de deixar aos seus amigos, conhecidos e seguidores?
Amigos e família obrigada por tudo. Para vocês também foi uma aventura descobrir que a vossa amiga era escritora, mas eu sou assim… uma caixinha de surpresas. Aos meus seguidores, adoro-vos. O vosso apoio tem sido fundamental. As vossas palavras de carinho são a minha maior motivação. Continuem a gostar de mim, porquê eu nunca deixarei de gostar de vós.