Débora Macedo Afonso, foto retirada do facebook da autora

Sinopse

Vitória era aluna no Instituto Politécnico de Bragança e frequentava o seu último ano de licenciatura quando descobriu a magia do primeiro amor.
Ela era responsável e determinada mas viu a sua vida virada do avesso ao apaixonar-se perdidamente por Guilherme, um jovem de pensamentos incertos e atitudes inconstantes. Apesar de terem personalidades diferentes acabaram por se completar.
Desde a partilha de momentos únicos até à entrega total de sentimentos, saborearam a loucura e a intensidade de instantes irrepetíveis. Contudo, será que aquilo que os unia era forte o suficiente para enfrentar as surpresas da vida? 

Opinião 

Através de um passatempo realizado na página da autora Débora Macedo Afonso, que já foi entrevistada aqui no blogue (ver entrevista) tive a sorte de ganhar a sua primeira obra, com um título promissor e uma sinopse por si só cativante, confesso que já andava curiosa para o ler e esta foi a oportunidade perfeita.

Li o livro num curto espaço de tempo. A escrita da Débora é simples, leve, fluída e de facto, a história prende-nos e faz com que queiramos ler tudo de uma só vez para saber como termina.

Vitória está na faculdade, longe da família, por quem ela se revela muito amada, quando a vida a presenteia com o seu primeiro amor, o Guilherme.

Não vou dar spoilers, tudo o que posso dizer é que esta história descreve muito bem as relações da atualidade. E passei grande parte da leitura a resmungar com o Guilherme porque ele realmente aborrecia-me, acho que, sobretudo pelo facto, de ter tido um Guilherme na minha vida (risos).

sensação que temos é a de que estamos a ler um diário, neste caso o diário da Vitória. Ela arrasta-nos para a sua vida, o seu seio familiar, apresenta-nos as suas amigas e é bastante evidente a confiança que possuem umas nas outras, descreve-nos ao pormenor a cidade de Bragança, leva-nos numa viagem a Paris e cria em nós uma relação de amor/ódio com a personagem principal masculina.

O fim fez-me questionar “-E agora, Débora?”, é que de facto, queria algo mais, queria -los, quiçá, juntos e talvez uma reviravolta na i(maturidade) do Guilherme e qual o meu espanto ao descobrir que afinal este livro delicioso terá em breve um sucessor, Mais do que instantes. Ora, vejamos, pelo título, quero crer que realmente o meu desejo será concretizado.

Gostei bastante da obra e recomendo. À autora, votos de muito sucesso.