Título: Aïcha, A Bem-Amada de Maomé - As Mulheres do Islão, 3º Vol
Pág.: 288
Número: 1001042
ISBN: 9789725305720
Ano: 2016
Preço de Capa: €16
Preço Online: €14.39

Sinopse

«A ti que pousarás os olhos nestas linhas 
Chamo-me Aïcha bint Abi Bakr. 
Há cerca de sessenta anos que me chamam Aïcha, Mãe dos Crentes. Sei que Allah, o Clemente e Misericordioso, não tardará a julgar a minha vida. 
Quis que ela fosse longa, bela e terrível. 
Quis que a minha memória fosse incomparável, a fim de a pôr ao serviço da Sua vontade e do Seu Enviado.» 


Este último volume mostra o aparecimento de um Islão conquistador, que afastou as mulheres, apesar da oposição de Muhammad e que conduziu à divisão entre sunitas e xiitas, que ainda hoje ensanguenta o mundo árabe e o Ocidente.



Opinião 

No terceiro e último livro da trilogia, As Mulheres do Islão, de Marek Halter, Aicha – A bem amada de Maomé, deparamos-nos com o surgimento de um Islao conquistador.

Aicha foi a última mulher de Muhammad, foi aquela que disse “eu lembro-me”, dotada pelo clemente e misericordioso Allah pelo poder da memória.

Aicha tinha somente treze anos quando se tornou mulher do profeta. Assustada pelo desejo que a consumia de pertencer ao marido, mas ainda na ausência do sangue das mulheres, mentiu ao bem amado esposo na esperança de lhe dar um filho eventualmente.

Mas esta jovem não estava destinada a ser mãe de um filho do profeta, mas a Mãe dos Crentes.

Tal como o livro que li anteriormente, este livro que encerra a trilogia conquistou-me.

Não obstante a maravilhosa escrita do autor, é um livro que, de certa forma, nos ensina, nos permite uma visão diferente sobre a terceira religião monoteísta.

Escrito na primeira pessoa, envolve-nos na história através da visão dos factos pela jovem esposa, Aicha.

A narrativa é recorrente. Gostei da densidade das personagens e da narrativa num todo.

Sem dúvida que recomendo esta obra e não posso negar que os romances históricos cada vez me apaixonam mais.  

Em parceria com a Editorial Bizancio 

Podes ler AQUI a opinião do primeiro livro da trilogia