Fernando, sê bem-vindo a este espaço de união e literatura. Preparas agora o lançamento de uma nova obra, é verdade? Verdade. AOS MOMENTOS vem com uma carga emocional escabrosa. Forte. Vem em abril, um mês que amamos. É preciso saber rir nas adversidades, sempre no tom mais correto.  Deus escreve certo por linhas tortas.

Podes partilhar um pouco sobre o processo de escrita deste novo título «Aos Momentos»? Olha, ao fim e ao cabo trata-se de um livro gostoso de ser lido. Não é puro mérito meu. Sinto-me a formular minha própria identidade, coisa que a escrita dá, sem sombra de dúvidas. Mas não gosto de tudo. Há coisas que me dão ódio, minha amiga.  Mas a vida assim é. Publico meus livros e sendo assim, a vida no escritório torna-se útil, frutífera e verdadeira.  Sinal que meu tratamento é de verdade.

De que nos fala «Aos Momentos»? Desvenda um pouco desta obra para os leitores. Sou marcante, talvez por ser alto. Há pessoas do convívio  e da experiência da vida. Mas quero dizer que todo aquele colégio, todo aquele Pilotis muito especial merecia esse beijo. Marco os amigos, sem dúvida, como os meus amigos me marcam. Não poderia ser diferente, Letícia.

O que é que te inspirou a escrever este livro? Olhe, eu tenho uma carreira literária. Portugal pode ser, em Cascais, por tradição o melhor local para um escritor viver. E respirar. E transcender. Há inspiração para todo lado. Há os seus monstros também.

Como é que surgiu este título tão sugestivo? Como eu ia dizendo, não poderia de modo algum deixar aquela gente em desalento. Nossos negócios são nossos negócios. Alguns compreendem isto. A eles dedico AOS MOMENTOS. É um sorriso. 

«Aos Momentos», da vida, dos sonhos, dos sentimentos. «Aos Momentos» que merecem e devem ser partilhados. É este livro uma ode aos momentos que nos marcam? AOS MOMENTOS  é uma bolação, uma criação da minha verdade, da minha virtude. Primam pela observação do momentos mais luminosos. Carrego em mim esses momentos, compreende? É um prestar contas ao mundo que me rodeia e aos momentos, mesmo sozinho, pensativo.

Que sentimentos vivenciaste durante a escrita deste novo trabalho? Olha, parece-me um encontro de vieses. Passado, Presente e Futuro. É difícil, mas fazem parte esses vieses. Assim como há a transcendência deles.

Quais as expetativas para este lançamento? Bem, eu prefiro não atinar em relação a isso. Pelo menos não muito. De todo o modo, é uma relação com meu público que vai adensando-se. Ver e interagir com esse público deve ser uma situação promissora. Certamente.

E os leitores? Como têm reagido perante o teu trabalho? Muito bem. Meus leitores são muito francos e especiais. Alguns, fãs declarados, o que me é uma felicidade.

Preparas também a edição desta obra para outras línguas, é verdade? É sim. Traduzirei AOS MOMENTOS para francês e inglês.

Acreditas no potencial de encontrar leitores além-fronteiras? Nossa, o mundo parece-me terrivelmente agitado com toda essa pandemia. Mas adoro viajar. Não dá para prever o amanhã.

O que é que os leitores podem esperar de ti para o futuro? Tenho muito material guardado e ainda produzindo. O que mais estou gostando é um livro infantil. É uma linguagem desafiadora.

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