Na obra de estreia de Fábio Santos, Amael – A Guerra Sagrada, acompanhamos a história da jovem Helena e do arcanjo negro.
O arcanjo negro chega a Lisboa com um único objetivo: caçar o assassino da sua protegida. Fá-lo há mais de duas décadas, o tempo e as circunstâncias mudaram a sua essência, mas Lisboa também mudou e está recheada de surpresas.
Este é o mote principal da história fantástica que o Fábio nos apresenta. Este livro é o primeiro de uma saga que tem tudo para ser um sucesso.
A narrativa está bem estruturada, é dinâmica e prende o leitor. A história é-nos apresentada ao ritmo de um filme, o que torna a obra, no geral, muito interessante pela irreverencia com que se impõe.
As descrições pormenorizadas de todos os elementos da narrativa, conferem à história mais fidedignidade.
A linguagem do autor é escorreita e muito acessível, sem floreados, estes pontos são muito positivos pois tornam a leitura fluída e agradável, mantendo-nos agarrados até à última página, ansiosos pelo próximo capítulo, ansiosos pelo desfecho do livro, ansiosos pelo próximo volume.
Parabenizo o autor pela ousadia em arriscar um género literário pouco comum em Portugal, mas que vai ganhando cada vez mais espaço e destaque.
Letícia Brito
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