Joana Tomás Pereira nasceu no ano de 1976, na cidade do Porto, e desde a adolescência que tem por hábito escrever, mais do que falar. Talvez por isso passe parte dos seus dias entre palavras.

Foi cronista semanal no 𝘗𝘛𝘑𝘰𝘳𝘯𝘢𝘭, pontualmente alguns dos seus artigos são publicados na Revista 𝘗𝘳𝘰𝘨𝘳𝘦𝘥𝘪𝘳 e participou como articulista no Blog 𝘔𝘪𝘭 𝘙𝘢𝘻õ𝘦𝘴 durante 2 anos, projecto com grande expressão para um público vítima de tentativa de suicídio.

É autora dos livros, 𝘖 𝘗𝘢𝘭𝘤𝘰 𝘥𝘢 𝘝𝘪𝘥𝘢, 𝘊𝘳ó𝘯𝘪𝘤𝘢𝘴 𝘥𝘦 𝘜𝘮𝘢 𝘈𝘭𝘮𝘢 𝘋𝘦𝘴𝘱𝘪𝘥𝘢 e 𝘙𝘰𝘮𝘦𝘶 𝘦 𝘑𝘶𝘭𝘪𝘦𝘵𝘢 É 𝘘𝘶𝘦𝘪𝘫𝘰 𝘤𝘰𝘮 𝘔𝘢𝘳𝘮𝘦𝘭𝘢𝘥𝘢.

Participou em obras representativas do actual trabalho dos escritores Portugueses, tais como, Antologias de Poesia Portuguesa Contemporânea, entre elas os últimos 3 volumes de 𝘌𝘯𝘵𝘳𝘦 𝘰 𝘚𝘰𝘯𝘰 𝘦 𝘰 𝘚𝘰𝘯𝘩𝘰, 𝘓𝘪𝘣𝘦𝘳𝘥𝘢𝘥𝘦 e na terceira edição da obra 𝘚𝘰𝘮𝘰𝘴 𝘮𝘢𝘪𝘴 𝘥𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘏𝘪𝘴𝘵ó𝘳𝘪𝘢𝘴.

É fundadora do projecto 𝘌𝘴𝘤𝘳𝘦𝘷𝘦 𝘊𝘰𝘮𝘪𝘨𝘰, onde são facultados workshops e sessões individuais de escrita terapêutica. Este trabalho num futuro próximo terá como objectivo chegar a escolas, lares de terceira idade e estabelecimentos prisionais, de uma forma voluntária, para promover a escrita como uma excelente terapia de expressão de sentimentos e emoções.

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Sobre a obra

Ao contrário do que acontece na peça de William Shakespeare, nesta obra a história de Romeu e Julieta tem um final feliz. Os actores principais são uma mulher, queijo e marmelada.
Uma mistura de doce e amargo sempre surpreendente, que nunca falha no resultado final.
Num Mundo desprovido de sentimentos, a autora retrata com aprimorado pormenor a vida amorosa de uma mulher, descrita num contexto quase “teatral”.
Os cenários em que surgem os seus relacionamentos, maioritariamente virtuais, são uma oposição à sua dedicada forma de estar nas relações, que mais se parecem com representações teatrais ou cinematográficas que remontam a meados do século XX.
A viagem por esta encenação, uma espécie de monólogo sentimental, é absurdamente estonteante, esta mulher nunca desiste de Amar e acreditar que algures neste Planeta existe alguém que combine com ela, numa fusão de sabores tão simples e ao mesmo tempo tão intensos, como é uma fatia de queijo com marmelada.
Racionalizar o amor é perdermo-nos no labirinto da mente, é deixar que os fantasmas enigmáticos do intelecto bloqueiem o fluxo da liberdade de sentir.