Alexandra, sê bem-vinda a este espaço. É um gosto poder conhecer-te melhor e apresentar-te aos seguidores deste espaço, para começar: Como é que te iniciaste na escrita? Posso dizer que me iniciei na escrita partindo da imagem. Um conjunto de situações levaram-me a iniciar esta aventura que é escrever. Em primeiro lugar, a necessidade que sinto constantemente: criar! Os desafios fascinam-me! Depois, o facto de ter sido convidada para ilustrar o livro de uma grande amiga, fez nascer em mim a confiança e o desejo de contar as minhas próprias histórias. Às vezes basta sentirmos que acreditam em nós!

São inúmeros os sentimentos que nascem no âmago do escritor. Quais aqueles com que mais te identificas? Gratidão e entusiasmo.

O que é que a escrita mudou em ti, enquanto pessoa? A escrita fez com que eu passasse a ter uma visão mais crítica em relação ao meu trabalho.

E enquanto escritora, o que tens aprendido? Que estamos sempre a evoluir.

Como definirias a escrita na tua vida: um passatempo, uma necessidade ou um acaso? Um acaso que se tornou um passatempo, que criou uma necessidade.

És professora do ensino básico. Esta área tem alguma influência na tua escrita? O facto de ser professora do ensino básico tem uma grande influência na minha escrita. Coloco-me no lugar das crianças, das suas necessidades, das suas dúvidas, dos seus receios, e tento chegar a elas, não só através da escrita, como também das minhas ilustrações.

Em abril de 2020 publicaste a obra infantil «Joca» e em dezembro publicaste «Mãe, tenho medo!». Podes falar-nos um pouco sobre estes títulos? Estes dois livros falam de questões essenciais no crescimento e desenvolvimento das crianças: amizade, autoestima e superação dos medos. 

O que te inspirou a escrever para o público mais jovem? A tentativa de que as nossas crianças não só acreditem em si próprias, como valorizem a importância dos pequenos gestos, tornando-se, no futuro, adultos equilibrados e felizes.

Como reagiram os leitores face ao teu trabalho? O feedback que tenho tido do meu trabalho é bastante positivo, mas é suspeito… são meus alunos!

Qual a importância que a escrita tem na tua vida? Há mais de vinte anos que ensino crianças a ler e a escrever, a escrita faz parte da minha vida.

Se só pudesses ler apenas um único livro para o resto da tua vida, qual seria o privilegiado? Um dicionário.

Se tivesses de escrever num género diferente, a qual desafio te proporias? Banda desenhada.

O que é que podemos esperar de ti para o futuro? Para o futuro podem esperar por novas aventuras que abordem, de uma forma divertida, questões importantes no dia-a-dia das crianças. 

Descreve-te numa palavra: Alegre.