Ricardo, sê bem-vindo a este espaço. É um gosto poder conhecer-te melhor e apresentar-te aos seguidores deste espaço, para começar: Como é que te iniciaste na escrita? Comecei com cerca de 15 anos a escrever uns poemas. Inspirado por uma pessoa que contava histórias em poesia, e comecei a escrever algumas coisas. Mas cometi o erro de deitar tudo no lixo quando deixou de me fazer sentido o que tinha escrito.

São inúmeros os sentimentos que nascem no âmago do escritor. Quais aqueles com que mais te identificas?Ansiedade de conhecer a continuação da história do livro. É o sentimento que mais me identifica, e às vezes angústia porque tenho de procurar o momento certo para escrever.

O que é que a escrita mudou em ti, enquanto pessoa? Tornou-me uma pessoa mais imaginativa e objectiva. Também tenho uma visão diferente do mundo que nos rodeia.

E enquanto escritor, o que tens aprendido? Tenho aprendido que é importante fazermos o nosso trabalho e dar a devida atenção a quem lê o que escrevemos. Isso é muito importante.

Como definirias a escrita na tua vida: um passatempo, uma necessidade ou um acaso? A escrita, para mim, é um passatempo. Mas, ao mesmo tempo, uma necessidade. Uma necessidade de escrever para outros histórias para eles lerem.

Iniciaste-te na edição em 2012 com o livro “Acordar Vivo”, ao qual se seguiu, em 2013, “Desigual”, dois livros de cariz poético. O que te motiva a escrever poesia? A necessidade de expor em palavras a minha visão real sobre o mundo que me rodeia. A poesia é o melhor meio para esse fim.

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Em março transato publicaste o teu primeiro policial “Falso Impacto”. Podes falar-nos um pouco sobre este novo livro? Bom, este é um livro que está escrito há 11 anos e levou cerca de 4 anos a escrever. É um livro que aborda temas reais, e passa, depois, a um acontecimento ficcionado. É um thriller policial, com vários enredos, mas que pode servir para despertar algumas consciências para alguns eventos que ocorrem.

Sobre que temas te debruças para criares as tuas obras? Política, investigação e mistério. São esses os grandes temas.

Qual foi a reação dos leitores face a esse projeto? Os leitores têm tido uma reacção muito positiva. Este tempo de Covid, que vivemos, é um tempo diferente, mas que trouxe novas oportunidades para divulgação de trabalhos de escritores desconhecidos.

Se só pudesses ler apenas um único livro para o resto da tua vida, qual seria o privilegiado? Bem, só um é difícil escolher, porque tenho muitos de que gosto muito, mesmo. Mas, se só pudesse escolher um, seria “A Filha do Papa” do Luís Miguel Rocha.

Se tivesses de escrever num género diferente, a qual desafio te proporias? Talvez o romance erótico, por motivos comerciais. Mas, enquanto puder escolher o meu estilo, será na onda do policial, se bem que não invalida ir criando noutros estilos.

Tens algum projeto na manga que possas desvendar? Eu tenho vários projectos na manga. Um deles é o novo livro que estou a escrever, também um policial, mas que caminha para um lado diferente. Depois, tenho um desafio para fazer uma história conjunta, que irei começar a trabalhar quando terminar o novo livro. E ainda a realização de um filme, com guião da minha autoria.

O que é que os leitores podem esperar de ti para o futuro? Se eu continuar à altura da expectativa dos leitores, estarei na linha dos policiais, onde pretendo ganhar o meu espaço. Espero que no próximo ano possa lançar o segundo policial.

Descreve-te numa palavra: Sonhador.

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