Joaquim, sê bem-vindo a este espaço. É um gosto poder conhecer-te melhor e apresentar-te aos seguidores deste espaço, para começar: Como é que te iniciaste na escrita?
Sempre tive o desejo de escrever e sempre escrevi, no entanto, posso afirmar que o faço afincadamente desde o ano de 2014. Aconteceu num período difícil mas libertador da minha vida, durante o qual, optei por “escrever”.

São inúmeros os sentimentos que nascem no âmago do escritor. Quais aqueles com que mais te identificas?
O gosto de escrever e a imaginação, a vontade de dar vida às histórias que em mim se formulam. Também é reconfortante saber que “me leem”, que as minhas palavras são partilhadas e chegam a todos os que apreciam a leitura.

O que é que a escrita mudou em ti, enquanto pessoa?
A escrita é uma “segunda vida”, o escape da vida primeira, aquela que temos enquanto as palavras não são o nosso único sustento. A escrita e a leitura fizeram de mim uma pessoa melhor, trazendo-me a paz das palavras. 

E enquanto escritor, o que tens aprendido?
Aprendo todos os dias com as palavras! Essencialmente, trabalho para melhorar a comunicação, a minha mensagem e a forma como chego aos leitores. Ler e escrever, passou a ser a minha zona de conforto.

Como definirias a escrita na tua vida: um passatempo, uma necessidade ou um acaso?
Actualmente, uma necessidade! Não me imagino viver sem a companhia constante das palavras.

A tua carreira profissional passa pela área das tecnologias de informação, consultadoria e TV. Estas áreas têm alguma influência na tua escrita? 
Sim, sem dúvida! As minhas palavras são o reflexo da minha existência, não as consigo separar daquilo que sou, da Vida que vivo.

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Já publicaste dois livros que fazem parte de uma trilogia, Sentimentos Sem Rosto Vol. I Estados Unidos e Sentimentos Sem Rosto Vol. II Portugal. Podes falar-nos um pouco desta trilogia?
A trilogia “Sentimentos sem Rosto” nasce de uma história que imaginei, sustentada no que ouço e vejo diariamente. É pura ficção, no entanto, baseada em tudo o que é real e está a acontecer. Um cenário que destaca algo terrível mas possível de acontecer ao Ser Humano. É a minha avaliação constante ao tema de como poderão evoluir as sociedades perante catástrofes naturais e proteção ambiental. Foca fundamentalmente a essência do Ser Humano, pretende chamar a atenção da sociedade para diferentes cenários aos quais terá de se adaptar e, nomeadamente, aborda a forma como uma sociedade actualmente interligada pela tecnologia de informação poderá reagir se essa componente deixar de existir.

Sobre que temas te debruças para criares os teus livros?
Quer seja na vertente de ficção, quer na de Poesia, tudo ao que à vida diz respeito é tema para escrever umas palavras. Tanto posso escrever sobre o futuro numa galáxia distante, como logo a seguir, versar o voo de uma abelha. São impulsos!

O que te motivou a escrever esta trilogia?
A necessidade de passar uma mensagem, de partilhar com todos que na Vida nada é garantido! Talvez um: “Estejam atentos e sempre preparados, não se iludam!”.

Qual foi a reação dos leitores face a este projeto?
Estou muito satisfeito com o retorno dos leitores! Sempre recebi apoio e carinho, mais ainda, quando aqueles que me conhecem pessoalmente me reveem nas palavras da história. É reconfortante exigirem que escreva o último volume (Vol.III), o que que deve acontecer ainda este ano. 

Se só pudesses ler apenas um único livro para o resto da tua vida, qual seria o privilegiado?
O que acabei recentemente de ler, “A Insustentável Leveza do Ser”, de Milan Kundera. 

Se tivesses de escrever num género diferente, a qual desafio te proporias?
Tenho em mente escrever em todos os géneros, estando em curso um projecto do género “romance”. Enquanto pessoa não me limito e a mesma postura adopto na minha escrita.

Para quando é que os leitores podem esperar a continuação da história que iniciaste em janeiro de 2017?
Tinha em mente terminar a trilogia “Sentimentos sem Rosto” este ano, no entanto, será difícil conseguir o lançamento da obra. Aponto para o início de 2021, se tudo correr conforme tenho em previsão.

Tens alguma mensagem que gostasses de passar a quem te lê?
Quem me lê, está perto de mim e partilha comigo o mundo mágico das palavras! 

Descreve-te numa palavra:
Sonhador!