Sofia Alves Cardoso
Sofia Alves Cardoso é uma jovem escritora residente em Lodares, no concelho de Lousada. Nasceu numa noite tórrida, a 18 de Agosto de 1994, e desde tenra idade que o seu gosto pela escrita começou a revelar-se, tendo-se pronunciado aos 13 anos.
Durante muitos anos foi criando blogues onde narrava histórias, escrevia crónicas e textos até que, aos 13 anos, decide, secretamente, que quer escrever um livro. É então que a primeira versão do livro começa a ganhar forma. No entanto, aos 16 anos, voltou a reescreve-lo.
Aos 17 anos, prestes a completar os 18, termina aquilo a que ela chama de “a sua criança”: Não Confies, editado pela Corpos Editora em Outubro de 2012 e lançado na Biblioteca Municipal de Lousada a 2 de Novembro do mesmo ano.
A sua licenciatura em Criminologia permitiu-lhe dar um toque mais profissional às temáticas que aborda e que tanto caracterizam o seu estilo de escrita. Para além da escrita do livro já escreveu também letras para uma banda, uma vez que a música é também uma das suas grandes paixões, bem como auxiliou a escrita de um guião para uma curta-metragem. Durante muitos anos escreveu também com alguns autores brasileiros.
Atualmente Sofia procura conciliar a sua área de estudos com a sua escrita, tentando tornar a sua obra o mais aproximada da realidade.

✍ O gosto pela escrita surgiu na escola primária, quando a professora lhe pedia para preparar uma redação sobre um tema livre. “Ficava logo a pensar no que havia de escrever e que personagens ia inventar, as suas características, nomes… Era uma alegria! Depois, com o tempo, fui percebendo que a escrita não era só um divertimento para mim, mas uma parte substancial daquilo que eu era e que, portanto, um dia sem escrever era um dia perdido para mim.”

✍ Apesar de ser pura ficção, não nega o cunho pessoal, presente nos seus escritos. Inspira-se no mundo que a rodeia. Procura características nas pessoas ao seu redor que possa incluir numa personagem.

✍ Sofia adora o mundo do crime, das problemáticas sociais e das loucuras. Gosta de mostrar aos seus leitores, o lado mais sombrio do ser humano.

Não Confies
✍ A jovem escritora também nutre uma paixão inigualável pela leitura. “Ler é o pilar para construir uma história porque precisamos de nos apoiar numa narrativa que nos identifiquemos para conseguirmos levar a nossa avante. E quanto mais extenso o nosso vocabulário maior a probabilidade de termos uma escrita rica e cativante para o leitor.”, diz-nos a autora.

✍ A sua primeira obra, Não Confies, está longe de ser soft. A escritora, aborda essencialmente o crime, segredos e o ser humano. Como a professora, que apresentou o seu livro, mencionou, a jovem autora assemelha-se a uma detetive “a tentar escavar a verdade e por essa razão é que a minha escrita é descritiva. Eu quero mostrar aquilo que vejo, para que o possam ver também da forma como eu vi.”.

✍ Está a preparar a próxima obra, mas prefere não criar expetativas. No entanto, adianta que esta envolverá algumas problemáticas sociais (desigualdade social, essencialmente) conjuntamente com o crime. “Não tenho ainda tudo definido, mas falarei sobre um sem-abrigo que acordou no hospital e não se recorda de nada. Foi encontrado no rio Sena sem qualquer tipo de documento, entrou em coma e quando acordou não sabia pormenores cruciais da sua vida, incluindo a sua identidade. A questão que se coloca é por que razão, em cinco anos, nunca ninguém o procurou? Quem terá ele sido para não haver ninguém que o tenha procurado. E mais não posso dizer! Já escrevi demais!”