Este é o primeiro livro publicado pelo autor e, após a sua leitura, só podemos esperar que o autor nos presenteie com mais trabalhos, pois ficamos verdadeiramente apaixonados por esta obra.
A obra divide-se em duas partes: na primeira parte deparamos com um homem de idade avançada, que se dedica à escrita de uma série de cartas ao filho, onde recua ao Portugal pré-25 de Abril. Através deste relato conhecemos Mariana, uma jovem deixada numa casa rica onde serviu durante longos anos e a sua profunda paixão por um homem que é perseguido pela PIDE.
Já na segunda parte, temos um homem de meia-idade, que pensa no suicídio, depois de uma vida em flagelo, mas ao encontrar-se envolvido no desaparecimento de uma jovem, a sua vida ganha novos contornos.
Personagens - e seres humanos - que colocados em situações limite se vêem confrontados com questões existenciais, que poderão mudar as suas vidas, para o bem e para o mal.
Mas partindo do mote da obra, que também lhe dá o título, somos levados numa viagem que nos aproximará do nosso eu, provando que é sempre possível ver a luz em meio à escuridão.
A escrita simples e escorreita do autor, aliada a uma narrativa bem construída, são a fórmula de sucesso deste primeiro livro, que certamente não será o único do autor.
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